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Comissão não vê erro em prescrição de Dipirona e Isoel Gomez Molina retorna ao trabalho segunda-feira

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Receita que circula nas redes sociais

Uma comissão formada por representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria da Saúde de Feira de Santana, da Coordenação Estadual do Programa Mais Médico e o tutor do médico cubano Isoel Gomez Molina, que atua na UBS do Viveiros, o ouviu na tarde desta quinta-feira, 21, sobre o caso da prescrição do medicamento Dipirona e concluiu que não houve erro no procedimento adotado. Ele vai retornar às atividades na próxima segunda-feira, 25 – foi afastado até que os fatos fossem devidamente apurados.


Dosagem correta para o uso de Dipirona

A reunião foi realizada na Secretaria de Saúde. Para o coordenador estadual do Programa Mais Médicos, Washington Abreu, a dosagem indicada pelo médico está correta. As 40 gotas indicadas não eram para ser ministradas em dose única, mas divididas em quatro vezes, a cada seis horas, como consta na receita, desde que a criança sentisse dor ou apresentasse um quadro febril, e explicou detalhadamente à mãe da criança que seriam dez gotas, apenas, por vez. Gilmara dos Santos afirmou em entrevistas que Isoel Gomez a orientou sobre fracionamento.



Washington Abreu explica que o médico prescreveu a dose diária, como é comum onde trabalhou, e não fracionada, comum no Brasil. “O ouvimos e ele confirmou que a dose deveria ser fracionada em quatro vezes. Não estou vendo problema na prescrição fracionada porque o raciocino clínico foi correto”. O coordenador afirmou também que a equipe não julgou a conduta do médico, mas esteve na cidade para ouvi-lo. Disse que os médicos do programa no estado passarão por reforço no treinamento na prescrição dos medicamentos da atenção básica. “O método deve ser ajustado”.



Comentou que foi correta a decisão da Secretaria de Saúde em afastar o médico até que a situação fosse esclarecida. “Foi uma maneira de preservá-lo e o programa, também”. A secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, disse que a as declarações da mãe da criança bem como as avaliações feitas durante a reunião pesaram na decisão de manter Isoel Gomez no quadro do programa. “Tudo foi devidamente esclarecido”. Outro ponto foi o abaixo-assinados de 12 folhas e dezenas de assinaturas enviado pelos moradores do Viveiros, pedindo que o médico continuasse no conjunto.



Também participaram da reunião Eduardo Borges, tutor acadêmico do médico, Alexandre Viana, advogado do Ministério da Saúde e Valdenice Queiroz, chefe da Divisão da Atenção Básica da Secretaria de Saúde.


Prefeitura de Feira de Santana: http://www.feiradesantana.ba.gov.br/website/noticias.asp?id=7409

MAIS MÉDICOS :OMS e OIT recebem denúncia de ilegalidades no recrutamento de profissionais estrangeiros

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O Conselho Federal de Medicina informou aos organismos internacionais situações de falta de isonomia e transparência no processo de contratação dos médicos estrangeiros que desrespeitam Código Global aprovado em 2010, do qual o Governo Brasileiro é signatário


O Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou denúncia formal à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização Internacional do Trabalho (OIT) por conta de ilegalidades na contratação de profissionais estrangeiros para atuarem dentro do Programa Mais Médicos. Para o CFM, neste processo o Governo Brasileiro desconsiderou termos do Código Global de Prática para Recrutamento Internacional de Profissionais da Saúde da OMS, do qual é signatário. Este documento foi aprovado na 63ª Assembleia Mundial de Saúde, em 21 de maio de 2010.

Entre outros pontos, as ilegalidades em diferentes situações com prejuízos para o sistema de saúde do país e para os profissionais. Por exemplo, ao mascarar a contratação de mão-de-obra para atuar o atendimento direto aos pacientes travestindo-a como um suposto programa de ensino médico, o Governo trata com desigualdade os médicos que vieram de outros países.

Também preocupa o CFM a existência de um esquema de intermediação/exploração de mão-de-obra – estabelecido no contrato firmado entre o Ministério da Saúde e a Opas, que receberá 5% (cinco por cento) de todo os salários dos médicos cubanos, sem justificativa ou previsão legal para tanto.

Além dos equívocos do Mais Médicos, o CFM apresentou aos organismos internacionais dados que comprovam problemas no financiamento do Sistema Único de Saúde, como o levantamento que comprova que ao longo de 12 anos o Governo deixou de gastar R$ 94 bilhões em investimentos e custeio para o setor. Uma coletânea de fotografias que integraram o dossiê encaminhado atestam os efeitos da falta de recursos e da má gestão na assistência, como filas, superlotação, sucateamento das unidades, entre outros pontos.

Sem transparência - Na denúncia encaminhada, entre outros pontos, o CFM aponta que a contratação dos médicos estrangeiros pelo Governo Brasileiro, em especial os cubanos, não atende ao estabelecido no item 3.5 do Código Global. Esta clausula estabelece que o recrutamento internacional de profissionais de saúde deve ser conduzido segundo os princípios da transparência, equidade e promoção da sustentabilidade dos sistemas de saúde dos países em desenvolvimento.

O texto alerta ainda que os processos devem ser conduzidos em conformidade com as legislações nacionais e devem promover e respeitar as práticas de trabalho justas para todos os profissionais de saúde, impedindo-se distinções ilícitas na contratação e no tratamento dos profissionais de saúde locais e do exterior.

Desrespeito às regras - No entendimento do CFM, no caso dos médicos estrangeiros (cubano ou não) não há respeito ao dispositivo. Para a entidade, falta transparência na contratação e distorções, pois os médicos estrangeiros chegam como estudantes, mas, na verdade, atuam como empregados do Governo com intermediação da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), que poderá receber até R$ 510,9 milhões para viabilizar a contratação de quatro mil médicos cubanos. No entendimento do CFM, isso configura uma intermediação ilegal.

Uma consequência deste desrespeito é que os médicos estrangeiros, ao serem cooptados como estudantes, não terão os benefícios das leis trabalhistas brasileiras. Isso representa a quebra do princípio da isonomia, conforme evocado pelo Código Global, que proíbe qualquer tipo de distinção ilícita entre os médicos contratados e os médicos do país contratante.

Outro item ignorado pelo Governo Brasileiro, segundo o CFM, é o 4.2 pelo qual “recrutadores e empregadores devem, na medida do possível, estar cientes e considerar responsabilidades legais pendentes de profissionais de saúde para o sistema de saúde de seus próprios países, tal como um contrato de trabalho justo e razoável, e procurar não contratá-los. Os profissionais de saúde devem ser francos e transparentes sobre qualquer obrigação contratual que possuam”.

Limitações aos cubanos - O CFM argumenta que a agressão a este item aparece em possíveis limitações às quais serão submetidos os profissionais de Cuba, de forma especial. Para tanto, lembra que durante sua permanência no Programa, conforme relatos de participantes de missões semelhantes realizadas em outros países, os intercambistas correm o risco de ficarem impedidos de exarar opiniões acerca de Cuba; não poderem sair de casa após 18 horas sem autorização prévia; não poderem “namorar” ou firmar relações com nativos ou exilados do regime cubano, especialmente àquelas que deixaram Cuba.

Estas restrições constam de regulamento disciplinar preparado pelo Governo de Cuba e distribuído entre participantes de missões semelhantes realizadas em outros países, como Bolívia e Venezuela, o qual foi divulgado pela imprensa. Para o Conselho Federal, permitir sua aplicação contraria normas internacionais de trabalho e a Constituição Federal do Brasil.

Falta de objetividade - Na denúncia encaminhada à OMS e à OIT, o Conselho Federal de Medicina ainda alega que há ilegalidade no processo pela ausência total de definições objetivas da forma de contratação e remuneração dos médicos estrangeiros, o que fere o item 4.4 do Código. O documento orienta os países que optarem por este tipo de recrutamento a garantirem aos profissionais contratações justas, sem submissão a condutas ilegais ou fraudulentas.

“Profissionais de saúde migrantes devem ser contratados, promovidos e remunerados de acordo com critérios objetivos, tais como níveis de qualificação, anos de experiência e graus de responsabilidade profissional, com base na igualdade de tratamento dos profissionais formados no país. Os recrutadores e empregadores devem fornecer aos profissionais de saúde migrantes informações pertinentes e precisas sobre todos os cargos de saúde que estão sendo oferecidos”, afirma o Código Global.

De acordo com o CFM, no caso brasileiro a ilegalidade é ainda mais grave, pois além de não ter qualquer critério objetivo de contratação (ao tratar o médico estrangeiro como estudante) também permitiu intermediação no fornecimento de mão-de-obra pela Opas e estabeleceu latente desigualdade entre os direitos trabalhistas do médico brasileiro e do médico estrangeiro vinculado ao Programa federal.

O item 4.5 do Código Global de Prática reforça ainda mais a necessidade de isonomia entre os profissionais da saúde (estrangeiros e nacionais). Pela regra, devem ser assegurados aos que vêm do exterior os mesmos direitos e responsabilidades legais que os formados no país em termos de emprego e condições de trabalho”.

A reclamação encaminhada à OMS e à OIT foi mais um ato de protesto coordenado pelo CFM contra as irregularidades e inconsistências do Programa Mais Médicos. Na semana que vem, o Conselho Federal de Medicina deverá reapresentar suas objeções à iniciativa durante audiência pública organizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir a proposta. Para o CFM, para enfrentar a dificuldade de acesso aos profissionais o Governo deveria adotar medidas estruturantes e de longo prazo, como o aumento do financiamento da saúde, a melhora da gestão e a criação de carreiras de estado para médicos e outros profissionais da área que atuam no SUS.

Assessoria de Imprensa
Conselho Federal de Medicina
(61) 3445-5940

Cuba mais uma vez não informa a OPAS/OMS sobre a atual realidade da epidemia de cólera na ilha - Boletim em 21/11/2013

Segurança privada não substitui PM

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Quem acompanha com alguma atenção o noticiário policial de Alagoas certamente já percebeu o aumento do número de notícias sobre assaltos a vigilantes armados, contratados para inibir a atuação de criminosos nas proximidades de escolas particulares, bancos, farmácias, restaurantes, lojas, clínicas particulares, hospitais e até igrejas. Esses estabelecimentos apelam para as empresas de segurança privada porque falta segurança pública.

Porém, muitas vezes, os assaltantes têm ido a esses lugares justamente para se armar, roubando as armas dos vigilantes. Chegam de surpresa, em maior número e sempre com comparsas dando cobertura. Tomam as armas, assaltam os estabelecimentos, seus funcionários e clientes e saem mais preparados para continuar agindo impunemente.

No Primeiro Centro de Saúde, na Levada, um vigilante de uma firma privada morreu com um tiro no rosto, disparado pelo bandido que levou sua arma. Morreu em vão. O caso não serviu de alerta, não acordou o governo para a necessidade de melhorar o policiamento nas ruas para garantir mais segurança para a população. Não sensibilizou os responsáveis pela segurança pública para a necessidade de colocar a Polícia Militar nas unidades de saúde, que são alvos constantes da ação de criminosos.

Na sexta-feira, 22, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou a contratação de uma firma de segurança privada para atuar nos estabelecimentos vinculados à pasta. Serão 144 vigilantes armados com a missão de proteger postos de saúde, ambulatórios 24 horas, Central Farmacêutica e Centro de Zoonoses, além da sede da SMS.

Segundo release da assessoria do secretário Jaelson Gomes, os vigilantes vão “reforçar a guarda do patrimônio público” e “devolver a segurança aos que trabalham e aos que utilizam os serviços de saúde”. “Chegamos num grau de violência tão assustador que alguns postos instituíram o toque de recolhimento. Ou seja, as portas eram fechadas antes das 17 horas por causa do risco de ações criminosas”, justificou o secretário que fez, ainda, alusão às agressões a médicos e outros servidores públicos, além de furtos de carros nas áreas de estacionamento.

Para o Sinmed, a medida pode minimizar, mas não vai resolver o problema – além do risco de armar ainda mais os bandidos. “Vigilância armada não inibe. A PM é capaz de afastá-los, porque os bandidos ainda respeitam”, disse o presidente do Sinmed, Wellington Galvão.

Ele, no entanto, lamentou a falta de capacidade do Estado de garantir segurança para a população. “Há 20 anos, a PM contava com um efetivo de 10 mil homens. Hoje a tropa não chega a 7 mil, dos quais se encontram na ativa pouco mais de 5 mil militares”, disse, citando informações da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal).

O presidente do Sinmed disse que em Maceió começa a acontecer o que acontece, por exemplo, em São Paulo. Os médicos estão deixando de trabalhar nas periferias violentas e se concentrando nas áreas que ainda oferecem um pouco de segurança aos cidadãos. Ainda assim, os relatos da ação de bandidos nas imediações e até dentro de clínicas, consultórios, laboratórios e outros estabelecimentos da rede privada aumentam a cada dia.

Ponto eletrônico é investimento inútil

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O SINMED é a favor da instalação de ponto eletrônico para controlar a carga horária de médicos que atuem nas redes públicas de saúde e nos institutos de medicina legal. Mas defende que, antes da preocupação com o ponto, os gestores pensem primeiro em oferecer condições de trabalho, salários decentes e, muito importante, contratar pessoal para usar os equipamentos de ponto.

Na semana passada foi anunciada instalação de ponto eletrônico no IML de Arapiraca. O investimento é inútil porque não vai resolver o problema da falta de médicos e nem de estrutura de trabalho no local. Os IMLs de Maceió e de Arapiraca não têm contingente de legistas suficiente para atender à demanda de trabalho. Na Capital, o IML funciona em condições de indigência em instalações cedidas pela Ufal.

Maceió aparece em sexto lugar no ranking de cidades mais violentas do mundo, conforme relatório divulgado no início do mês pelo Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Criminal do México. A média é de 88,55 assassinatos por grupos de 100 mil habitantes. É uma demanda imensa para um IML que funciona de forma improvisada.

Hoje, o IML de Maceió precisaria de instalações decentes e de 25 legistas para atender adequadamente à demanda. Conta com apenas nove, dos quais quatro deverão se aposentar em 2014. No concurso em andamento para contratação de legistas foram ofertadas oito vagas, o que significa que o problema da falta de profissionais não será resolvido.

Já o novo prédio do IML da capital, a ser construído na parte alta da cidade, ainda não saiu da prancheta. E nem deve sair mais no atual governo. Com esse, Maceió já conta com quatro IMLs de prancheta usados como promessas de campanhas políticas ao longo da última década. Enquanto isso, as preocupações dos gestores não passam do ponto eletrônico.

Governo de Alagoas está tentando obrigar aqueles que conseguiram se aposentar a voltarem ao trabalho

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Aposentadorias: SINMED questiona suspensão

O SINMED vai questionar oficialmente junto à Sesau e Segesp o sobrestamento dos pedidos de aposentadoria de médicos da rede estadual, em razão de processo administrativo disciplinar relacionado à greve da categoria ocorrida este ano. O arquivamento de todos os processos foi incluído na negociação do acordo que definiu o fim da paralisação.

As aposentadorias estão respaldadas por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que acatou mandado de injunção coletivo impetrado pelo sindicato em 2009, assegurando à categoria aposentadoria especial aos 25 anos. Apesar de ter sido notificado oficialmente pelo Supremo, o Estado continua dificultando a aposentadoria dos médicos. Agora está tentando obrigar aqueles que conseguiram se aposentar a voltarem ao trabalho.

Quem mata prefeitos não tem medo de médicos - por Milton Simon Pires

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Advogados, engenheiros, professores, ou enfermeiros serão as próximas vítimas de um partido totalitário que não dá a mínima importância para a Constituição Federal.


Tenho visto, estarrecido, que inúmeras entidades médicas continuam manifestando-se, na imprensa escrita e na internet, sobre o Programa Mais Médicos. Leio, perplexo, apelos em que se segue falando em “dignidade médica”, planos de carreira e condições de trabalho. Pergunto: é impressão minha ou será que ninguém percebeu que essa fase já passou? Não entendem os presidentes de conselhos, sindicatos e associações que a medicina está acabando? Qual o sentido em falar nesse tipo de coisa quando a Medida Provisória 621 – agora prestes a ser transformada em lei – determina um golpe de morte na nossa profissão?

Quanto tempo vai levar para o que os médicos brasileiros consigam perceber que não estamos lidando com um partido comum, mas sim como uma organização criminosa filiada ao Foro de São Paulo? Semana passada, o agora ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná apontou o caminho a ser seguido pelo Conselho Federal e demais regionais. Não foi o suficiente?

No dia primeiro de outubro a MP 621, com várias modificações para o pior, entra em votação. O relator, Rogério Carvalho, é médico e deputado federal pelo PT do Sergipe. Leiam o que está escrito ali e me digam depois se faz sentido, nesse momento, falar em plano de carreira, salários e condições de trabalho ou se é imperativa nessa hora a renúncia de todos os conselheiros e presidentes de entidades médicas. Respondam se devemos pensar em exame “Revalida” ou no “Ato Médico” até a renúncia imediata do Ministro da Saúde e a revogação completa do programa Mais Médicos! Não percebem os verdadeiros colegas brasileiros e a população que as nossas entidades representativas – como quaisquer outras no Brasil – estão completamente “aparelhadas” pelos “companheiros”? Nem mesmo nas redes sociais nós conseguimos formar um consenso - tamanho é o medo da “Polícia Federal” vigiando o que escrevemos - e deveríamos mesmo assim esperar reação efetiva das grandes instituições?

Enquanto eu escrevo, quero fazer aqui uma denúncia gravíssima: 93 mil médicos brasileiros são mantidos politicamente calados num grupo do Facebook chamado Dignidade Médica. Não permitem os administradores qualquer manifestação contra o PT nem ataques a Alexandre Padilha. Prestam ali, conscientemente ou não, excelente trabalho para o Ministério da Saúde, pois imobilizam a reação dos colegas e – sob pretexto de manter o “foco” - não aceitam de maneira alguma uma luta francamente aberta contra o governo federal!

Já pedi – e faço novamente o apelo – ao presidente do CFM e dos conselhos regionais: por favor, renunciem. Não justifiquem com a sua presença no cargo esse plano diabólico do governo, que não é um golpe só contra nossa classe, é contra toda a população. Não forneçam, com a sua presença, a impressão de legalidade, de decência, e de boas intenções que essa gente do PT jamais teve ou terá.

A luta que nós, médicos, enfrentamos nesse momento não é mais nossa, as sim de todas as pessoas de bem no país. Advogados, engenheiros, professores, ou enfermeiros serão as próximas vítimas de um partido totalitário que não dá a mínima importância para a Constituição Federal, que tem na folha de pagamento o Judiciário Brasileiro, entre seus funcionários todo o Legislativo, e como seus cabos eleitorais toda a classe acadêmica.

Renunciem, senhores, não há mais nada a fazer. Quem mata prefeitos não tem medo de médicos.


Porto Alegre, 29 de setembro de 2013.




Milton Simon Pires é médico cardiologista.

Lula,Fidel,Dilma,Dirceu e o terrorismo Cubano em Vídeo

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"O regime cubano deveria servir de modelo para o Brasil." Lula da Silva


Frases de Lula 



Lula, em carta enviada a Fidel em julho de 1982, na qual defende o fim da resistência governamental à normalização das relações Brasil-Cuba.

"O regime cubano deveria servir de modelo para o Brasil. Cuba conseguiu resolver em 25 anos o que o Brasil não conseguiu em cinco séculos" (Extra)

"E tem uma coisa muito importante: aqui a democracia existe de verdade, por que o povo tem ampla participação" (Extra)

 "O povo cubano é o mais politizado do planeta Terra."

 19/2/2008, comentando o afastamento de Fidel Castro do governo de Cuba. E se incluirmos outros planetas? Seriam os incas venusianos que invadiram a Terra nos anos 60, mas foram expulsos pelo super-herói japonês Nacional Kid? (Folha)

"Há muito tempo todo mundo sabia que era preciso que voltasse a democracia no Egito. As pessoas se incomodam com Cuba, com o Chávez, e as pessoas deixaram de ver que (Hosni) Mubarak estava lá fazia 32 anos (sic). As pessoas não enxergam"
Luiz Inácio Lula da Silva
Frases de Fidel
Genocídio Cubano :Crianças assassinadas pelo regime comunista de Fidel e Raúl Castro

"A história me absolverá."
Fidel Castro

Hoje milhões de crianças dormirão na rua, nenhuma delas é cubana.
Fidel Castro



  Vídeo:
Vídeo : Fonte Youtube

Psicologia para modificar atitudes de pacientes insatisfeitos que tentam abandonar a moral socialista - "Cuba,Principios de la Ética Médica"

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Comunismo cubano escolheu a saúde e a educação para o controle psicossocial da população




O fim justifica os meios: com este axioma, moralmente inaceitável, publicitários pró-comunistas tentaram até um passado recente desculpar os crimes de uma ideologia "intrinsecamente perversa" que no século XX, sacrificou a vida de 100 milhões de pessoas. 


Hoje em dia, em relação à Cuba comunista, uma inesperada retórica de certos líderes ocidentais estão alterando a ordem dos fatores que contribuem mesmo involuntariamente,para reforçar o produto: os meios (vistos por esses líderes como bons frutos) de alguma forma justificariam de alguma maneira o fim . 

Sim. No espaço de poucas semanas, dois líderes, um da maior potência na América do Sul e outro do maior poder material na terra, elogiaram as supostas "conquistas" que no campo da educação e saúde, teria alcançado a revolução comunista em Cuba. O segundo, na conferência de imprensa transmitida para todo o mundo chegou a elogiar este suposto resultado como "meritório e digno de louvor." 


Na verdade, a educação e os cuidados de saúde foram escolhidos pelo comunismo cubano como dois dos meios mais eficazes para a doutrinação da juventude e de controle psicossocial da população. Isso se explica porque ambas atividades possuem um instrumental capaz de influir profundamente sobre o comportamento humano e da personalidade em geral, e modificá-los .É reconhecido pelo Comunismo cubano quando a nova Constituição coloca a "ideologia marxista" como um postulado fundamental da "educação" e da "cultura" e registra o objetivo específico de promover "a educação comunista das novas gerações" ( cap. V, art. 39). Reconhece o comunismo cubano quando nos "Princípios de Ética Médica", impressos pelo Partido Comunista de Cuba (PCC)quando o manual afirma explicitamente que a pedra angular da atividade do médico da ilha está constituída pelos "princípios éticos da moralidade comunista "e quando no livro" Medicina Geral Integral dos médicos de família ", fornece o instrumental da psicologia social para modificar as" atitudes indesejáveis ​​"de pacientes insatisfeitos,que tentam abandonar" os princípios da moral socialista "(Editorial Pessoas e Educação, Havana, 1987, vol. I, p. 188 e ss.)


O P. Donegana, do Pontifício Instituto para as Missões Extrangeiras (PIME), mostrou antes da visita do Papa a Cuba - em relatório gritante publicado pela revista "Mondo e Misione" - quanto a "educação" ensinada nas escolas da ilha- prisão contribui para a degradação moral e perversão sexual de adolescentes e jovens. 

A Alfabetização e cuidados de saúde - são principalmente instrumentos para levar os Cubanos a meta comunista - também foram questionados. Vários cientistas sociais e economistas mostram as manipulações estatísticas do regime de Havana, o que coloca em dúvida as taxas e seus supostos sucessos. 

Em Granada, como relatado por Armando Valladares, foram encontrados manuais cubanos com instruções como realizar dois conjuntos paralelos de estatísticas: uma para consumo interno e outro para fins publicitários. Enquanto isso, o clássico livro "O comunismo cubano", editado por Louis Irving Horowitz, traz vários capítulos onde se constatam manipulações de dados em questões sócio-econômicas. 

Mas muito acima destes e de outros documentos que poderiam ser apresentados, é a regra infalível ensinada por nosso Senhor Jesus Cristo: a árvore má não pode dar bons frutos (cf. Mt 7, 18). Aqueles no Ocidente, apesar de suas boas intenções e seu desejo de liberdade para a ilha, que continuam elogiando os "frutos" da árvore comunista contribuem para justificar e legitimar, de um jeito ou de outro, a própria árvore má. 


Uma das conseqüências mais preocupantes é que tais elogios são caudatários de um verdadeiro trabalho de "engenharia" publicitária, atualmente em andamento, que está sendo desenhada no horizonte o "mito" de um comunismo estilizado, livre do seu pecado original; que, lado a lado com o "mito" de Che Guevara, está se preparando para entrar de contrabando no terceiro milênio que se aproxima. Os praticantes dessa publicidade - parafraseando a exclamação na França, quando falecia um rei, e era imediatamente aclamado seu sucessor - se apressavam em dizer: "O comunismo está morto, viva o comunismo !" 

No entanto, nenhum processo humano - político, social, cultural, etc -é Irreversível. O homem é um ser racional e livre, e por isso é capaz de discernir o trigo do joio. Acima de tudo, a Divina Providência é responsável pela proteção evitando que o brilho ofuscante da propaganda do mal jamais prevaleça sobre a luz da verdade. 

Do original:


A Escola de Medicina de Fidel Castro

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Finalmente , um programa humanitário de propriedade e operado por Fidel Castro ! Bolsas de estudo gratuitas para estudantes pobres das áreas subdesenvolvidas e pobres do mundo . Na verdade, é mais do que humanitária, é um clássico!


Vamos dar uma olhada nisso.


Trazer esses alunos para Cuba e tratá-los bem . Não é ótimo, apenas um pouco melhor do que eles estavam sendo tratados em casa. Aproveitar as jovens mentes de pessoas que, por razões econômicas, se sentem um pouco abandonados por sua sociedade. Sua vulnerabilidade lhes dá a tendência a sentir ressentimento para com a sua própria cultura e, portanto, aberto a aceitar todos os tipos de ajuda , influência e novas idéias. Os jovens neste estado de espírito são facilmente capturados pela mentalidade e pela propaganda de doutrinação política .

A técnica foi desenvolvida no início do século 20 nos países comunistas para criar admiradores e apoiadores , onde não havia nenhum, e para formar futuros quadros para difundir a filosofia em todo o mundo . Castro começou seu programa de bolsa de estudos internacional no início de 1960.

Não é preciso ser um gênio para perceber o que acontece quando os alunos retornam para seus países de origem após a graduação em Cuba. Castro e sua revolução tornaram-se os seus modelos. E como foi plantada em suas mentes a doutrina por seus professores em Cuba , eles começam a espalhar suas novas crenças desenvolvidas no ambiente protegido , especialmente criado para sua " educação". Suas histórias sobre a Cuba ideal que eles experimentaram traz simpatizantes na esfera de influência de Fidel Castro . Os novos convertidos vão repetir os contos para os outros e assim por diante, como um culto . Esta técnica comunista de espalhar propaganda tem se mostrado muito eficaz ao longo de décadas .


Infiltração comunista em uma sociedade aberta e democrática , onde é proibida a discriminação por convicções políticas, é muito fácil. Esta inserção pelos crentes aparentemente genuínos desmoraliza e perturba as pessoas sobre sua própria sociedade e incitam desejos por mudanças drásticas com o objetivo de criar um "mundo melhor", que , claro, é baseada em princípios da teoria marxista.



Não importa que o marxismo já tenha sido provado que é um fracasso em todo o mundo . Os marxistas - como membros de qualquer culto - são muito persistentes . Apesar do colapso da maior parte de seu império, eles continuam indo e indo como o coelho que é alimentado por uma bateria . Continue assistindo , o comunismo não morreu.

Castro, embora parecendo cada vez mais como um cadáver , ainda está vivo e chutando. E não importa , ele ainda é uma ameaça para a segurança de os EUA

Sabe-se que Castro produziu agentes bacteriológicos para a guerra . Que ele está envolvido na espionagem eletrônica dos militares, de alvos econômicos e civis nos EUA e que está travando uma guerra cibernética pelo desenvolvimento , produção e envio de vírus de computador para interromper computadores militares e civis nosEUA. A administração Clinton tem mantido esta informação escondida do público americano.

Agora um novo esquema para manipular ainda mais a opinião pública a seu favor e criar problemas futuros e agitação nos EUA, Castro está agora oferecendo suas infames bolsas a estudantes norte-americanos.


Nossa tirano " benevolente " ao sul , de maio de 2000, ofereceu a um grupo de parlamentares dos EUA quando em visita ao Congresso bolsas de " formação médica " gratuita para 500 americanos , principalmente as minorias . E em setembro de 2000 , revelando o outro lado da mesma moeda , ele se ofereceu para enviar "doutores" ao Mississippi e a outros estados , onde o pessoal médico treinado estão em falta . O que me lembra de sua oferta de enviar "especialistas eleitorais " para os EUA para ajudar a contar os votos na Flórida. Cuba não teve uma eleição livre e democrática em 42 anos !


A ironia da oferta de "doutores" e suas doações amplamente divulgadas de medicamentos para outros países amigos de Castro é que , medicamentos vitais comuns em Cuba não estão disponíveis para os cidadãos.


Cidadãos Cubano-americanos - chamados de "Miami Mafia" por Castro - têm enviado aos seus parentes em Cuba medicamentos e óculos de grau por décadas. E após a legalização do dólar em Cuba , eles têm enviado milhões de dólares para os seus familiares para que eles possam comprar os seus próprios medicamentos em lojas dos Castro que vendem somente em dólar . Alguns dos medicamentos doados a Cuba por organizações de caridade dos EUA e de muitos outros países são vendidos nas lojas apenas em dólar . Além disso, os cidadãos cubanos têm que pagar por alguns tratamentos e procedimentos médicos colocados à sua disposição apenas em dólares - apesar das afirmações de Castro que os cuidados de saúde são totalmente gratuitos .


Apesar de todos esses fatos , os membros do Congresso dos EUA,os Black Caucus aceitaram a oferta de Castro e estão animados procurando estudantes de minorias para o seu gratuito ensino médico .A Metade deles (250) será negros e o restante será distribuído entre outras minorias desfavorecidas . Amigo e admirador de Fidel Castro , o Democrata e deputado José Serrano de Nova Iorque está à procura de jovens mentes facilmente influenciáveis ​​de Castro , no Bronx .

O generoso Programa de Castro (sem qualquer motivo oculto , é claro) vai abrigar , alimentar e doutrinar - oops , desculpe - voluntários nas " artes médicas " aproximadamente 500 jovens americanos ​​cuidadosamente selecionados pelo Congressional Black Caucus e outros amantes de Castro . E a cada ano mais 500 . 
A verdadeira invasão dos ladrões de corpos . Vamos ter a certeza de que tem espaço de sobra para as fotos de Che . Todos eles voltam com imagens de Che para pendurar em todo o lugar .


É quase como uma tragicomédia , a fixação do Congressional Black Caucus dos EUA com um tirano que é um racista e um comunista fascista. Castro é o que costumava chamar os hippies na década de 1960 um " porco ". E você ainda tem pessoas como democrata Charles Rangel e o democrata Maxine Waters da Califórnia , entre outros, bajulando ele! Às vezes duvidamos de sua inteligência ou das verdadeiras intenções sob sua fachada. Poderia ser apenas um simples caso de cair sob o feitiço de um líder de seita ? Com recorde ultrajante de Castro, não há outra explicação.


Como os negros americanos que conhecem o mal da escravidão e do racismo sentiriam qualquer simpatia por Castro ?


De acordo com o artigo de Stephan Archer publicado pela NewsMax.com em 9 de maio de 2000, a " evidência sugere que negros e mulatos cubanos são tratados de forma injusta e até mesmo com rigor. Condições das prisões continuam a ser dura em Cuba , mas para o prisioneiro preto, particularmente aqueles que falam contra o governo , as condições são ainda piores.e o fato de que existem dissidentes negros é um tremendo tapa na cara para o regime de Castro " . A história dos presos políticos em Cuba não é só branco, mas composta de milhares de negros que desprezam sua tirania .

Mas os Congressistas Black Caucus dos EUA está em silêncio sobre isso. Eles nunca falam sobre ou muito menos denunciam as torturas, os abusos e as injustiças dos prisioneiros políticos negros como o Dr. Oscar Elias Biscet , Vladimiro Roca, Félix Bonne e muitos de seus irmãos e irmãs que estão apodrecendo e morrendo nas mãos infames de Castro .


Archer disse: " Em 1997, que Castro implementou o Decreto 217 , que foi projetado para controlar o fluxo de migração das províncias mais pobres da capital de Havana. " Com efeito, esta dirigida especificamente a população pobre e aos negros e mulatos concentrados nas províncias orientais . "O decreto também resultou em inúmeros relatos confiáveis ​​que diziam muitos negros desesperados e posseiros mulatos , não têm permissão oficial para residir em Havana ao abrigo do Decreto 217, são expulsos à força de suas casas e enviados de volta para o campo. "

Como é que aqueles amantes dos Castro, membros representantes do Congressional Black Caucus dos EUA observam um decreto semelhante em vigor em seus respectivos estados ? Bem, se isso seria inaceitável nos EUA , por que é aceitável em Cuba? E por enviar inocentes jovens americanos para viver e ser " educado " - até mesmo de graça - em um sistema político tão desonesto em um país classificado por suas atividades terroristas como uma "nação pária" ?




A única coisa decente e digna a fazer é dizer : " . Não, obrigado, Sr. Castro "


Do original:


THE FIDEL CASTRO SCHOOL OF MEDICINE
by Agustin Blazquez with the collaboration of Jaums Sutton

Erro Médico: Reflexões - Júlio Cézar Meirelles Gomes

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Ex-Presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, 1º Secretário do Conselho Federal de Medicina e Pneumologista do Hospital Universitário de Brasília, Brasília-DF.
Erro Médico: Reflexões - Júlio Cézar Meirelles Gomes
No presente trabalho, o autor, além de destacar os aspectos históricos do "Erro Médico", 
relata suas formas, seus conceitos mais antigos e atuais, 
chamando a atenção principalmente para os fatores que concorrem para o mau resultado. 
Chama a atenção ainda para a visão amarga do doente sobre o 
"Erro Médico" no tocante à qualidade e à quantidade do dano produzido, 
além de apontar a juridicidade da questão, tentando separar o que é erro médico 
e o que não se pode entender como tal, principalmente levando em conta a exploração 
dos meios de comunicação. Finaliza apontando as características atuais do "Erro Médico".


UNITERMOS - Culpa médica, responsabilidade médica, mau resultado, má-prática na medicina. 

"Medice, Cura Te Ipsum"


História do erro médico: tradição e códigos

A legislação sobre imperícia médica e sua cominação podem ser encontradas nos primórdios da medicina através de escritos históricos.

Código de Hamurabi (2400AC): "O médico que mata alguém livre no tratamento ou que cega um cidadão livre terá suas mãos cortadas; se morre o escravo paga seu preço, se ficar cego, a metade do preço".

Lei de Talião (Corão): "Olho por olho, dente por dente".

Medicina arcaica (Mesopotâmia): Os honorários médicos eram regidos por lei como também as penalidades caso algum tratamento causasse morte ou danos ao paciente. Se uma operação causasse a perda de um olho o médico teria as mãos cortadas. Em caso de morte de paciente nobre o médico também perderia a vida.

- Medicina grega: Juramento de Hipócrates: "Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar danos ou mal a alguém". O médico das campanhas militares gregas pagava com a vida o insucesso no tratamento de um general ou na cura de um auxiliar favorito.

Medicina árabe: Muçulmanos: Quando um médico fracassava ou caía em desgraça a penalidade prevista era prisão, açoite ou morte.

"Hoje pode se descobrir os erros de ontem e amanhã obter talvez nova luz sobre aquilo que se pensa ter certeza". Este pensamento do médico judeu espanhol Maimônides reflete a preocupação em evitar o erro e aprender com sua ocorrência.

Em suma, a existência de sanções inscritas nos livros sagrados ou nas constituições primitivas denota a atenção dispensada ao erro médico desde os primórdios da medicina.

Elementos míticos

O erro médico na visão do leigo é a antítese da magia inerente aos deuses, ou de quem ungido do poder divino dispõe do poder de cura, isto é, o poder que remite o erro natural. Haja vista que o conceito de doença na medicina antiga era exatamente a versão orgânica da culpa ou expressão material do pecado. Por tradição deduz-se que aquele que cura absolve a culpa, desfaz o erro de origem do semelhante. Por isso, soa como despropósito que o médico possa ele também errar, sobretudo no exercício da cura!

Ressalvada a mitologia grega cujos deuses reproduzem defeitos humanos, não se concebe ao longo da história religiosa que a divindade ou o seu representante não sejam ungidos da virtude da perfeição. Mesmo no plano raso da condição humana é possível argüir no médico atributos singulares como o carisma, que o tornam menos comum do que os comuns e pode ser considerado como "atributo de um indivíduo excepcional dotado de grande autoridade moral" conforme definição de Thomas Mann. Se não, busca-se no pensamento de Max Weber o conceito singular de carisma por expressão máxima de um consórcio de virtudes inerentes à condição humana, a saber "o dom da graça" como definia, em 1920, com magistral economia de elementos.

Se o homem é a medida das coisas, não resta dúvida que o médico deve ser o referencial mais alto. Essa presunção de infalibilidade, que assemelha o médico aos deuses ou sacerdotes, de fato, concorre para uma dramática reversão de expectativa diante do erro consumado, quase insuportável para o leigo, e cria em torno do médico um penoso compromisso com o sucesso, embora seu empenho seja de meios.

As formas possíveis do erro médico

Conceito:

Erro médico é o mau resultado ou resultado adverso decorrente de ação ou da omissão do médico. O erro médico pode se verificar por três vias principais. A primeira delas é o caminho da imperícia decorrente da "falta de observação das normas técnicas", "por despreparo prático" ou "insuficiência de conhecimento" como aponta o autor Genival Veloso de França (1). É mais freqüente na iniciativa privada por motivação mercantilista. O segundo caminho é o da imprudência e daí nasce o erro quando o médico por ação ou omissão assume procedimentos de risco para o paciente sem respaldo científico ou, sobretudo, sem esclarecimentos à parte interessada. O terceiro caminho é o da negligência, a forma mais freqüente de erro médico no serviço público, quando o profissional negligencia, trata com descaso ou pouco interesse os deveres e compromissos éticos com o paciente e até com a instituição. O erro médico pode também se realizar por vias esconsas quando decorre do resultado adverso da ação médica, do conjunto de ações coletivas de planejamento para prevenção ou combate às doenças.

Cabe ao médico lidar com o bem mais precioso para a espécie humana: a vida, com as múltiplas funções de órgãos vitais, com a honra do ser humano e seus valores mais caros e íntimos e ainda com o patrimônio afetivo das pessoas, incluídos seus entes mais queridos. Isso somente bastaria para conceder à medicina um incômodo previlégio entre as ciências humanas e criar sobre ela uma extraordinária expectativa, sem lhe oferecer, por outro lado, recursos operacionais adequados. Tudo lhe é cobrado. Para o leigo e para a sociedade mal-informada a medicina pode tudo e a todo momento. A começar pela origem comum entre médico e sacerdote, que leva à presunção de ser o médico legítimo herdeiro de poderes excepcionais sobre a vida e a morte, uma espécie de representante não autorizado do criador. Tudo isto agravado pela trajetória declinante da Igreja, abrindo espaços na expectativa da sociedade leiga. O dano decorrente do erro médico é quase sempre de caráter irreparável, significa tudo ou nada para quem o sofre. Nada ou quase nada para a espécie humana, mas tudo ou quase tudo para o próprio indivíduo. Isto torna o erro médico grave, sempre grave; o erro médico como reverso da expectativa de quem busca reparar parte ou função do próprio organismo, ou seja, é antítese da cura pretendida. Menos grave seria apenas o médico não curar, não remover a causa eficiente da lesão ou não restaurar a função comprometida e ainda, pasmem, sobrevém novo dano, ou agravamento do primitivo! O dano imposto à condição humana tem por natureza e princípio uma importância excepcional. Compara-se ao dano patrimonial sofrido por uma estátua do mestre Aleijadinho que tem um dedo amputado por vandalismo e sua necessária tentativa de restauração, coisas embora graves, não comparáveis à gravidade da perda de um dedo do próprio operário responsável pela conservação da valiosa estátua!

Ato médico: seus determinantes

Nos grandes centros os hospitais públicos trabalham em regime de pletora contra uma demanda brutal e sufocante, estafando recursos humanos e equipamentos, além de esgotar espaços, e criar focos de resistência à atenção médica gerando uma tensão perigosa para os profissionais de ponta, à frente do paciente, de cara para o drama. Essa situação gera ainda uma perigosa estratégia de seleção de prioridades que, não raro, oferece ao médico a cruel opção de escolher os salváveis entre os menos salváveis, quem sobrevive agora ou corre o risco de não sobreviver mais tarde. A escolha de Sofia.

A mesma ética da escolha entre os náufragos para saber quem ocupa o último lugar disponível no escaler da vida. O sistema nacional de saúde, graças à criminosa dispersão de verbas e recursos, é o grande "Titanic" da medicina.

Abaixo apontamos alguns fatores que determinam a possibilidade ética da qualidade satisfatória

Médico (Ato médico) + Paciente Resultado:

Médico X habilidade + paciente cura/não-cura

Ação Médica paciente Resultados

DIAGRAMA - ATO MÉDICO

SINOPSE DA RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE

intenção cura

suficiência técnica

(Hospital)(nº de paciente)

urgência) (ação seletiva)

Alguns conceitos antigos de erro médico

"Erro médico é a falta do médico no exercício da profissão"; excluem-se dele as limitações da própria natureza, bem como as lesões produzidas deliberadamente pelo próprio profissional para tratamento de um mal maior. Neste caso está a amputação de um membro para tratar uma gangrena, segundo opinião do professor Irani Novah Moraes (2).

Um conceito satírico:

"O erro dos médicos e dos gatos, a terra esconde" (Mollière).

do ato médico:

Ato Médico/Não ato médico - Fatores Intervenientes

- número de pacientes

- complexidade do caso

- qualificação técnica-perícia (graduação/pós- graduação)

- ação eletiva

- hospital - recursos técnicos

- urgência

- qualificação ética para o ato - prudência

- estágio de gravidade

- mercado de trabalho/salário

- motivação: mercantilista/não mercantilista

O professor Oscar Freire 3), estudioso de medicina legal no início do século, e um dos fundadores da deontologia em nosso meio, considerava três tipos de erro médico:

- Erro de tratamento;

- Erro de diagnóstico;

- Erro na dosagem de medicamentos.

O erro médico de diagnóstico segundo aquele autor divide-se em inevitável e evitável. O inevitável é estranho à competência do médico, decorre da falta de recursos, de condições técnicas ou "insuficiência da própria medicina" e diminui com o progresso. Hoje temos uma variável deste conceito de "erro" benefício adverso/dano que é o conhecimento de um grande número de doenças diagnosticadas apenas por recursos extraordinários, como ressonância magnética. A rigor não constitui erro médico, mas insuficiência de meios. Os erros inevitáveis não seriam punidos, segundo o autor. Os evitáveis, por sua vez, segundo ainda Oscar Freire são da responsabilidade direta do médico. Não deixa de ser interessante o conceito de evitabilidade porque coloca o médico como a medida essencial do certo e do errado, a diferença entre o bem e o mal na medicina. Cita um erro de diagnóstico de Billroth, que submeteu à extensão forçada um membro inferior com fratura ignorada do fêmur o que resultou em gangrena e amputação. Ao constatar o erro, comentou com muita propriedade que o caso fora proveitoso porque lhe ensinou "o que não devia ter feito". A propósito, acertar sempre é um atributo sobre-humano, errar é quase humano, mas não aprender com o próprio erro é desumano.

O erro de tratamento

Segundo Flamínio Fávero 4), autor do livro "Deontologia Médica e Medicina Profissional", publicação que abre a literatura ética em nosso país com rara maestria e, impregnada do saber filosófico com toques românticos ao sabor da época, anos 30, o erro se configura por exemplo "na aplicação de aparelhos de fratura, se realizada de modo inconveniente, podem sobrevir sérias complicações como a gangrena e até a morte"; aqui o autor reporta-se mais exatamente aos erros de ação por imperícia, inabilidade na execução de tarefas técnicas ou falta de adestramento no ato curativo. São erros cirúrgicos na atualidade, e a imperícia é a tônica prevalente neste tipo de erro.

Erros na dosagem de medicamentos

É natural que na época, Flamínio Fávero tivesse como preocupação dominante na atividade curativa o controle da arte de formulação, tendo em vista que cabia ao médico prescrever por meio de fórmulas magistrais. Isso exigia farto conhecimento de terapêutica além de memória pródiga para recordar nomes exóticos de substâncias naturais e sua dosagem personalizada. Vale citar que na época prevalecia o nome "genérico" dos medicamentos.

Arremata o mestre em suas notas pitorescas "a responsabilidade pelas conseqüências daí advindas, nestes casos, caberá também ao farmacêutico que aviou a receita". Neste caso a falta de conhecimentos técnicos adequados configura a imprudência em prescrever drogas não bem conhecidas.

Código cubano

O Código de Ética Médica cubano - Princípios de ética médica, recomenda:

"Cuidar de não incorrer em erro médico que resulte de equívoco, ainda que não exista ma-fé, nem elemento de negligência, despreocupação ou ignorância. Devemos evitar a todo custo que o nosso trabalho seja afetado por pressa desnecessária, superficialidade ou rotina. Os erros médicos devem ser conhecidos ou analisados em reunião estritamente médica com a liberdade e a profundidade necessárias que permitam derivar destas experiências e possam prevenir contra sua repetição.

Médico, enfermeira e todo pessoal técnico devem ter coragem necessária para reconhecer seus erros e eliminá-los".

Código espanhol

O Código de Ética espanhol põe em destaque no artigo 21 item 1 o Compromisso do Médico com a qualidade do ato praticado, importante porque exige a priori o melhor, da forma mais apropriada e no momento oportuno. Não nega ao profissional o direito da falha ou do erro involuntário, mas exorta-o na busca da perfeição: "Todos os pacientes têm direito a uma atenção médica de qualidade científica e humana. O médico tem a responsabilidade de prestá-la, qualquer que seja a modalidade da sua prática profissional, comprometendo-se a entregar os recursos da ciência médica de maneira adequada ao seu paciente, segundo a arte médica do momento e as possibilidades ao seu alcance".

O artigo 4º do Código espanhol recomenda: "O médico nunca prejudicará intencionalmente o enfermo nem o atenderá de maneira negligente ... "

Parece ser o único que reporta à possibilidade técnica do erro médico na forma de negligência. Por outro lado o artigo 5º no item 1 reforça a necessidade de uma ação correta e positiva da prática médica quando dispõe que "... está obrigado a procurar a maior eficácia do seu trabalho e um rendimento ótimo dos meios que a sociedade põe a sua disposição".

A visão moderna sobre o erro médico

A visão atual do erro médico está impregnada de interesses corporativos, interesses da mídia e vorazes interesses indenizatórios inerentes à responsabilidade civil do médico. Os interesses corporativos buscam dissimular o erro médico, descaracterizá-lo ou despersonalizá-lo em detrimento da instituição onde ocorre. Nesse caso a falha humana é subestimada pelo comitente, que busca apenas nos meios de trabalho a justificativa para o erro, que logo se converte "no erro sem culpa". A dissimulação por meio da arrogância, da reserva de domínio do conhecimento técnico e sobretudo da feição emblemática da medicina vista como fonte original e exclusiva da benfeitoria humana. Por outro lado, o poder "quase divino" da medicina, o "santo ofício" que não pode ser colocado em julgamento pelos leigos ou hereges. Jamais!

Do outro lado o interesse da mídia cruel, voraz devoradora de fatos para ruminação de lucros exorbitantes! A medicina dispõe ainda de um fascínio especial perante a opinião pública e suas conquistas espetaculares são igualadas aos erros clamorosos na capacidade de atrair leitores. Por fim, os grandes interesses lucrativos e indenizatórios estimulados pela florescente indústria do direito de reparações civis que faz da medicina um prato irrecusável no banquete judiciário das ações por danos e perdas. Existe também o comércio dos seguros de risco contra a má prática, campo infestado de abutres da falsa seguridade social.

Os meios de comunicação têm um papel valioso na denúncia dos erros médicos, mas, por igual, são poderosos e influentes no sentido de induzir na população uma expectativa de cura em desacordo com o poder resolutivo da ciência médica. Têm o poder de fomentar a imagem da infalibilidade, da curabilidade universal, criando destarte frustrações e desespero na sociedade usuária do sistema público de saúde. Daí o conceito popular, grosseiro e equivocado de "Erro Médico" como uma espécie de "graça" não alcançada. É a visão mística do enfermo decorrente da condição de pobre privado de acesso aos meios de cura (situação mais grave do que a sua enfermidade na maioria das vezes). É preciso convir que doença e pobreza não apenas somam como valores negativos mas se multiplicam no tempo e no espaço com efeitos imprevisíveis. Parte dessa frustração social com a medicina, do desencanto das massas com a salvação pela cura, é desviada para as seitas eletrônicas de salvação espiritual, enquanto outra parte mais esclarecida acaba resvalando para os abismos insondáveis da medicina alternativa, modismo cultural da classe média alta.

Fatores concorrentes para o erro médico

São aqueles que contribuem para a geração do erro, aumentam sua incidência ou agravam sua expressão, excluída a ação original do ato médico ou sua ausência.

1- Condições adversas para o exercício da medicina, desde a escassez de recursos materiais, o número excessivo de pacientes ou a limitação dos meios de diagnósticos e cura impostos pelos contratos de medicina de grupo ou seguro-saúde;

2- O atendimento em massa, das massas desassistidas de baixa renda; um padrão massificado de cunho social adverso. A medicina a serviço das campanhas ou esmagada nos pequenos centros médicos localizados em comunidades muito pobres;

3- A morbi-mortalidade crescente da sociedade brasileira;

4- O contato mais freqüente com o médico desprovido de recursos adequados na instituição pública; a par da extraordinária dificuldade de acesso ao próprio sistema público ou privado de alto poder resolutivo;

5- A formação médica deficiente em nível de graduação, que dispensa comentários. A inexistência de educação continuada na pós-graduação;

6- A utilização crescente em medicina de procedimentos de alta complexidade tecnológica, de difícil controle, além da introdução de procedimentos de altorisco;

7- A capacitação tecnológica em descobrir o erro médico, por exemplo: tomografia computadorizada, ecografia, etc.;

8- O mercantilismo desvairado e selvagem, por iniciativa isolada do médico em especialidades rendosas ou em conjunto por meio de cooperativas ou empresas médicas comprometidas com o lucro. É lícito ainda cogitar sobre o estímulo quantitativo existente na prática dos convênios, forma prevalente de remuneração do ato médico.

A visão amarga do doente sobre o erro médico

O que mais parece incomodar o doente vítima do erro médico não é propriamente a extensão ou a qualidade do dano produzido. Na maioria das vezes é a sensação de impotência diante do gerador do dano, da própria categoria detentora do conhecimento singular da medicina. O erro por sinal é uma espécie de inércia da cultura médica, como a linguagem em estado de dicionário, segundo Drummond, inerte e fria. A medicina não se realiza sem o homem versado na cultura médica e adestrado em suas possibilidades técnicas, não se proclama se não houver relação viva entre médico e paciente. Feita essa digressão para destacar a figura do médico ou definir sua grandeza para o paciente, fica a impressão de que a arrogância decorrente da posse do conhecimento técnico, a soberba no seu uso, o não-reconhecimento do erro, leva o paciente lesado ao desespero. Isso nos chega pela leitura proveitosa de um livro escrito por uma jornalista de Goiás, Leda Selma (5), vítima de erro médico que ela conceituou com muita propriedade como "ferida social". A visão da jornalista pôs em destaque a insensibilidade do médico diante dos seus queixumes e reclamos, sua arrogância diante do erro consumado, a absoluta falta de humildade para reconhecer ou pelo menos solidarizar-se com o dano irreparável. O paciente, às vezes, sofre o mesmo escárnio e discriminação do líder que ao protestar contra o governante poderoso se vê obstado pela segurança, que o sufoca, cala e afasta. A soberba do médico e suas infindáveis ocupações com rápidos deslocamentos exercem na prática o mesmo efeito protetor da autoridade, além da sua credibilidade social alta em desfavor do mísero paciente, agora feio, pobre e lesado. A recusa do médico em admitir seu erro é quase uma obsessão patológica, intolerável para quem se presume o legítimo herdeiro da graça divina, o benfeitor número um da humanidade. Isso oferece ao erro do médico uma dimensão social áspera e grave.

A juricidade do erro médico

- O Decreto Lei 20931/32, art. 11: "Os médicos, (...) que cometerem falta grave ou erro de ofício, poderão ser suspensos do exercício de sua profissão pelo prazo de 6 meses a 2 anos e, se exercerem função pública, serão demitidos dos respectivos cargos".

- Código Civil, art. 159: "Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência violar direito ou causar prejuízo a outrem fica obrigado a reparar o dano. Art. 1545: "Os médicos (...) são obrigados a satisfazer o dano (...)".

- Código Penal, art. 18 "Diz-se o crime:

I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia".

Art. 133 - "Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono (...)".

Art. 135 - "Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autorização pública (...)".

O erro médico, portanto, do ponto de vista jurídico, é o mau resultado, resultado involuntário do trabalho médico (sem a intenção de produzi-lo). Havendo a intenção, qualifica-se como infração prevista no Código Penal no seu Art. 129: "Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem (...)".

A participação do médico assim torna-se sempre culposa e não dolosa na geração do erro médico. O intuito de produzir aborto, sem intercorrência grave ou lesão imprevista, configura apenas inobservância do código e da lei, mas não erro médico. Não se considera erro a inobservância das normas contidas no Código de Ética Médica, ressalvadas as formas geradoras do erro previstas no art. 29: É vedado ao médico: "Praticar atos profissionais danosos ao paciente, que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou negligência".

O erro médico versus erro não médico

O médico com certeza não comete mais erros do que outros profissionais de nível superior em saúde ou até fora do âmbito da saúde, como em Direito, Arquitetura, Administração etc. Com certeza, bem menos. Se não vejamos. A diferença principal está na quase proibição formal do erro face à natureza própria do trabalho e seu objetivo de restaurar ou aprimorar a condição humana. Embora para o médico a medicina seja um compromisso de meios, para o paciente e a sociedade ela é vista como uma cruel expectativa de resultados. O doente vai ao médico em busca de resultados, e, quase sempre imediatos, mostra-se ansioso, com sua vida em jogo e não transige na busca de resultados substantivos e positivos. Isso torna quase proibitivo o erro médico. Os resultados são quase sempre visíveis a olho nu, a curto prazo e revestidos de uma expectativa inconveniente. Vale lembrar que o resultado adverso em medicina pode ser sinônimo de morte, diferente do resultado adverso do conserto de um aparelho eletrodoméstico, de um depósito bancário malfeito ou outros serviços prestados pela sociedade. Ao contrário dos erros cometidos pelo médico que podem gerar resultados adversos a médio ou longo prazo, outros serviços malfeitos representam perdas financeiras ou materiais, mas nunca dores imediatas, perda de órgãos ou funções ou de entes queridos.

A contrariedade decorrente do erro médico é quase sempre imediata, elide com a vontade do paciente, bate de frente com sua esperança e significa uma dolorosa reversão de expectativas. O médico lida com a matéria animada, discursiva e dotada de excepcional inteligência, atributos exclusivos da espécie humana e mais, princípio e fim da vida ou medida essencial das coisas. O homem como figura central do universo.

Ademais o conhecimento sobre a complexa estrutura humana é limitado e parcial, se muito alcança 60% do total (numa visão otimista da cultura humana). Enquanto isto, o técnico em eletrônica lida com aparelhos criados pela própria inteligência humana, limitada ao conhecimento do homem e ainda dispõe de um arsenal de peças de reposição. A rigor não deveria cometer erros, ou deveria errar menos do que o médico. Nós médicos não criamos o homem, não temos seu esquema eletrônico ou sua carta de navegação. Nem a chave-mestra dos seus segredos. E nem podemos deixar transparecer nossa limitação científica, exibir os limites da nossa competência que estão muito aquém da expectativa mágica do doente, sob pena de furar os balões encantados da esperança. Por outro lado, menos ainda fomentar ilusões a respeito dos nossos poderes efetivos. Não desmentir a ingênua expectativa do doente nem agravá-la. A nós resta o esforço de acertar por humildade e insistência na consecução dos meios e errar apenas por exclusão, por amor ou obstinação no empenho de obter bons resultados. E não pedir perdão, mas aprender com o erro e usá-lo na próxima vitória. A rigor, o perdão do erro médico não se acha na competência dos Conselhos, mas começa na própria intenção do acerto e termina na mesa de necrópsia ou na revisão do óbito. A condenação dos Conselhos não invalida ou desfaz o erro médico; é apenas uma forma singular de pedir desculpas à sociedade e exigir do médico o mea culpa.

Características do erro médico

No erro médico não se pode perder de vista sua gravidade social quase sempre em desacordo com conceito de gravidade médica e que representa maior ou menor perda de órgão ou função. Ou, senão, a frustração do doente em não alcançar o resultado pretendido; claro, aqui o erro se esvai na falta de compromisso com resultados.

Por fim, alguns caracteres do erro médico como subsídios para sua avaliação epidemiológica:

- A irreversibilidade do dano;

- O imediatismo do resultado adverso;

- A reversão pura e simples da expectativa que motivou o ato médico (falso erro);

- A falha persistente na ação do médico contraposta ao percentual quase desprezível de falha no equipamento, instrumentos ou drogas aplicadas;

- A penúria ou escassez institucional de recursos como fator de indução do erro médico;

- O erro institucional médico-hospitalar (erro médico sem culpa).

Abstract Medical Error: Reflection

In the present work, in addition to emphasize historical aspects of "Medical Error", the author reports its forms, its oldest and more up-to-date concepts, mainly pointing out the factors contributing to a bad result. He also emphasizes the patient's bitter viewpoint on "Medical Error" concerning the quality and quantity of the damage caused to him/her. Furthermore, the author points out juridical aspects of the question, trying to distinguish what is a medical error and what cannot be understood as it that, especially taking into account the exploration of such a theme by mass media. Finally, the author indicates the present characteristics of a "Medical Error".

Referências Bibliográficas
França GV. Direito médico. 6ed. São Paulo: Fundação BYK, 1995.
Moraes IN. Erro médico. São Paulo: Maltese, 1991.
Freire O. Pareceres. São Paulo: Saraiva, 1935.
Fávero F. Deontologia médica e medicina profissional. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1945.
Selma L. Erro médico: uma ferida social. Goiânia: Cartográfica, 1991.

Endereço para correspondência:

SQN 106 - Bloco G - Aptº 305 
70742-900 Brasília-DF

Fonte:CFM

Morte no MA: Retirada do Revalida e a cassação das Prerrogativas do CFM estimularam os " falsos Médicos"

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O secretário de Saúde do Maranhão, Ricardo Murad, utilizou, neste sábado (23), sua página em uma rede social para fazer um apelo aos prefeitos e secretários municipais de Saúde, após um nigeriano ser detido no Hospital Municipal de Bacuri, na Baixada Maranhense, suspeito de exercício ilegal da medicina. “Peço a todos os prefeitos e secretários municipais de saúde que façam imediatamente uma varredura em todos os médicos que atuam nos municípios para checagem do CRM ou da inscrição válida no programa ‘Mais Médicos’ para o Maranhão.


Além do suposto exercício ilegal da profissão, a polícia também investiga informações de que o homem tenha receitado medicamentos para uma criança, na cidade de Mirinzal, que teria morrido vítima de raiva humana. A partir do caso, o secretário de Saúde alertou as autoridades municipais de Saúde. “Assim como esse, podem existir outros se fazendo passar por médico”, chamou a atenção, Ricardo Murad.


O suspeito foi detido no início da tarde deste sábado (23). A informação foi confirmada ao G1pelo superintendente de Polícia Civil do Interior, delegado Jair Paiva. “Nós recebemos esta denúncia e estávamos averiguando, com nossa equipe de inteligência. Na hora da prisão ele não apresentou documentos. Embora tenha dito que é formado, não apresentou registro algum no Conselho [Regional] de Medicina”, informou o delegado.


Veja a íntegra da publicação do secretário de Saúde
"ALERTA GERAL
Prefeitos e secretários municipais de saúde
Registramos o óbito de uma criança por raiva humana (canina) porque não recebeu o tratamento recomendado pelo protocolo estabelecido para esses casos e com o agravante de ter sido atendida por pessoa não habilitada.
O cidadão que atendeu a criança no hospital municipal de Mirinzal, não tem CRM, portanto não tem registro para atuar como médico expedido pelo conselho regional de medicina conforme atestado do Dr. Abdon Murad, como também não faz parte do programa "Mais Médicos" do Ministério da Saúde para o Maranhão, sendo-lhe vedado o exercício legal da medicina em qualquer unidade de saúde.
Esse cidadão, conforme apuramos hoje - com denúncia já formalizada diretamente ao secretário de segurança pública - atua como médico em vários municípios colocando em risco a vida de pessoas inocentes.
Peço a todos os prefeitos e secretários municipais de saúde que façam imediatamente uma varredura em todos os médicos que atuam nos municípios para checagem do CRM ou da inscrição válida no programa "Mais Médicos" para o Maranhão.
Assim como esse, podem existir outros fazendo-se passar por médico.
o nosso compromisso é com a saúde da população maranhense e somente com ela.
Nome do cidadão de origem nigeriana:
Kingsley Ify Umeilechukwu"

Fonte: G1

Kingsley Ify Umeilechukwu estava com pendências no Mais Médicos

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No total, entre os formados no Brasil e no exterior, 1.618 profissionais foram selecionados no primeiro mês de inscrições do Mais Médicos. O número representa 10,5% dos 15.460 médicos requisitados por 3.511 cidades. Os médicos devem chegar aos municípios a partir do dia 1º de outubro. Fonte: G1SP 15 de agosto de 2013

Morte no MA: Retirada do Revalida e a cassação das Prerrogativas do CFM estimularam os " falsos Médicos"


Médicos estrangeiros formados em instituições estrangeiras com documentação pendente
NOMEUFMUNICÍPIO
ANDRES FELIPE GUTIERREZ LABRADOR
ADAN HUANCA ALEJANDRO
ADRIANA GIOVANA BARRETO LIMA
ALFREDO SANCHEZ BECERRA
ALGER SANTIAGO JAUREGUI PINTO
ALLOCCO NATALIA LORENA
ALVARO CARDONA
AMPARO ELISA JUSTINIANO MELGAR
ANA MILAGROS LA ROSA SORIA GALVARRO
ANHAI DIMELSA ARANCIBIA PORCEL
ANIBAL EDUARDO PEREZ LOPEZ
ANNIE TAMARA REYES MARTINEZ
ANTONIO CICCARELLI
ANTONIO VICTORINO CRUZ ARAGUNDI
ARGELIA FUENTES MARIN
ARIEL GERMAN FERREL SEJAS
ARIEL STEVEN VIDAL ZURITA
ARKANGEL RUIZ MEDINA
ARMANDO HERBAS AMONZABEL
ARNOLFO MARCIALES CHACON
ARNULFO ALVAREZ VASQUEZ
ARTAN CEKAJ
BITYUKOV SERGIY
BORIS EGON ARANCIBIA LAMAS
BRAIMA GUINEESE
BUDEIDI SIDAHMED MOHAMED
CARLOS ALBERTO ROTELA QUIROZ
CARLOS HERRERA MENDEZ
CARLOS JAVIER AMOROS CUMPA
CARLOS JAVIER RINOJO SANCHEZ
CARLOS XAVIER BURGOS SOLIS
CEDRIC ARIAS PLA
CELESTINO RENE ESTRADA ESTRADA
CHRISTIAN MARCOS ARANA ENRIQUEZ
CHRISTIAN ROBERTO MENDOZA MARADIAGA
CLARA BUSSOLOTTI
CLAUDIA BEATRIZ CLAVIJO CORNEJO
DAGIR MANUEL MIGUEL YEPEZ
DALVYS GOMEZ RIOS
DAMAYANTY MARQUEZ PEREZ
DANIEL EXEQUIEL CHAVEZ ALCAYAGA
DANIELA ALEJANDRA RODRIGUEZ PARRA
DARWIN PAUL TAPIA CARREÑO
DAVID LEONARDO TELLO ROJAS
DAVID PAZ LINO
DEBORA ALEXANDRA BURBANO RODRIGUEZ
DERLY JUDAISSY DIAZ RODRIGUEZ
DIANA CATHERINE EPIA SILVA
DIANA MARCELA
DIANA URSULA PONCE ALONZO
DIEGO MARTIN VILLALPANDO VILLARROEL
DORIS XIMENA BEDOYA BRITO
DOUGLAS VALVERDE CARRILLO
EDDY RAFAEL VILLEGAS DIAZ
EDSON MARLEY LOPES MONTEIRO
EDUARDO COBELO LOPEZ
ELIZABETH JUSTINA
ELVA NATHALIA CASTILLO VERA
ELVIRA ELENA DIAMANTE
ELY JOHANNA BERMEJO GALAN
ENRIQUE YAMAMOTO YAMAMOTO
ERIC GUSTAVO REGGIANI
ERICK RICARDO ROCA GUALAZUA
ERIKA CSORBA ARAUJO
ERVIN FERNANDEZ GAMARRA
ERWIN RIBERA PAZ
ESTEFANIA ALEJANDRA
ESTELA MARIS CONCEPCION
EVER PENA CESPEDES
EVER RAMIRO MERIDA ZARATE
FANNY VIVIANA PAZ HURTADO
FERMIN VILLEGAS VALLE
FERNANDO ROCHA TAPIA
FILIPA DE MEIRA FERNANDES
FILIPPO SANTINI
FLAVIO ALEJANDRO BALDIVIEZO GOMEZ
FRANCISCO JAVIER GUERRERO REY
FRANCISCO MIGUEL CARDENAS GUTIERREZ
FREDDY POQUECHOQUE MORALES
GARY OSMAR CAICHIHUA LABAJOS
GERARDO JALDIN FERNANDEZ
GERMAN ERNESTO PARMA
GHIASLAINE CARRASCO PEREZ
GINA ROSARIO PENA CUADROS
GINO DAVID VELA ARIMUYA
GLORIA YOLANDA STEFANY AGUILAR GUZMAN
GONZALO FABIAN
GRACIELA MONICA DILETTO
GUERTHA GABRIELA TELLEZ QUISPE
GUILLERMO MELENDEZ
GUILLERMO OSVALDO ROCA
HABIB NASSIR
HEBA TAMER
HEBER RIQUELME MORA ORCOYEN
HENRY JOSE CORRALES LOPEZ
HEYDER FAVIAN SARMIENTO BURBANO
HORUS ANTONIO FAGALDE LAFUENTE
HUGO RAMON RIVAROLA GARCETE
IVAN ERIK CHOQUE CASPA
IVANA VICTORIA LARREA SANSUSTE
JALEEL MOHAMED KHALIL RAJAB
JAVIER OLIVA FERRAS
JEANETH MAMANI VILLARROEL
JEFFREY ANDRES DIAZ RODRIGUEZ
JESUS ERNESTO FLORES VILCHES
JESUS GUTIERREZ VAZQUEZ
JHONNY ZAPATA COSSIO
JIUWITZA PAOLA ZABALA DORADO
JOAQUIN VALVERDE LACIO
JORGE LUIS LOZANO SALAZAR
JORGE LUIS SANCHEZ BRICENO
JOSE ALFREDO AQUIM ANDRADE
JOSE ANTONIO AGUILAR JIMENEZ
JOSE MAURICIO ORELLANA RIVAS
JOSE MIGUEL ARREGUI ARATA
JOSE MIGUEL ORTE MARTINEZ
JOSE ORLANDO CASTRO CLAURE
JOSE RAMON CUTIE SANCHEZ
JUAN CARLOS ALVAREZ SANGUINO
JUAN CARLOS DIAZ CAMILO
JUAN CARLOS MUNOZ VILCHEZ
JUAN CRISTOBAL RONDEAU
JUAN MANUEL SANCHEZ
KAREN PAREDES ERGUETA
KAROLA KENIA CENTELLA IMANARECO
KHALIL DIBEH
KINGSLEY IFY UMEILECHUKWU
LAURA VIVIAN VALVERDE DURAN
LEHMANN KATJA ANNE
LENY MOCHO TILILA
LISANDRO MARTIN CASASNOVAS
LORENA YOLANDA
LORENZO MARCELINO
LUCAS RUBEN DI MARCO
LUIS ALBERTO ALVAREZ MARISCAL
LUIS ALBERTO TORREZ MAMANI
LUIS CARLOS SUAREZ MONTANO
LUIS ENRIQUE BERMEJO JIMENEZ
LUIS FERNANDO HARO VALDEZ
LUIS FERNANDO IRIARTE SEJAS
MALGORZATA MADEJ MARQUES
MANUEL ALEJANDRO RODRIGUEZ
MANUEL PEREIRA TEIXEIRA
MARCELA QUIROGA MIRANDA
MARCELO GARCIA JARRIN
MARIA AMAYA FOCES ZARATIEGUI
MARIA CRISTINA GRANADO LUNA PIZARRO
MARIA DE LOS ANGELES PEDROSO RODRIGUEZ
MARIA DEL CARMEN BALDERRAMA CABALLERO
MARIA ELENA MARCA GUARACHI
MARIA LUISA RIBEIRO MARTINS
MARIA SALMON
MARIANNO QUESADA SABORIO
MARIANO GARCIA ALVARADO
MARIBEL LILY GUTIERREZ ELIAS
MARIELA ELIZABETH LUCERO
MARIO ALBERTO BARBOSA
MARIO VEIZAGA SANDOVAL
MARISOL ESTHELA GAMARRA CESPEDES
MARY ELIZABETH COLORADO MARIN
MAURICIO HUMBERTO PENA MARQUEZ
MAYCO RODRIGO FONTOURA VIERA
MELISSA CRISTAL CABALLERO ZENTENO
MELVA MELISSA FIGUEROA URT. DE CARDENAS
MIGUEL ANGEL LEDESMA
MILAGROS EDITH SOLSOL ORE
MIRLEY BUJAN CARRENO
MIRNA MAVEL SANABRIA CHAVEZ
MOHAMED ALI GAD NOSSEIR
MOHAMED GABER ABAU SHWAREB
MONTOYA SILVIA SUSANA
MUMTAZ ALI MEMON
NEIDY VELARDE MATIELI
NELSON ROBERTO GEREZ AGUADO
NERY ALEXIS CACERES LEIVA
NERY ESTUARDO OROZCO MONTENEGRO
NESTOR DIEGO VACA PONZ
NESTOR PAZ NUNEZ
OLUWATOSIN TOLULOPE AJIDAHUN
ORELVIS GONZALEZ GONZALEZ
ORLANDO ROJAS RODRIGUEZ
OSMAR BALCAZAR TORRES
PABLO MACHADO MENDIVIL
PATRICIO EZEQUIEL VELARDE
PAULO JORGE SEMEDO MIRANDA FREIRE
PEDRO PINTO DAVID
PERCY ALBERTO HERRERA ANAZCO
PYCHKIN GUENNADI
PYCHKINA LARYSA
PYSHKIN DMYTRO
RAFAEL ARAGON GARCES
RAFAEL FRANCISCO CHOQUE AYARDE
RAFAEL ROSENDIZ MORE
RAUL GERARDO RIOS CENTENO
REYLI MARIA CUBILLO OBREGON
ROBERT ELIAZAR MIRANDA RAFAEL
ROCIO DE MARIA BARRERA GARCIA
ROCIO RUZ RAMIREZ
RODOLFO COPA CRUZ
RODRIGO MENDOZA RAMIREZ
ROGER ALEJANDRO BORENSTEIN MENDEZ
ROLANDO CUEVAS DELGADO
RONALD JHONNY LECONA MUJICA
SANDOVAL MARIA JIMENA
SANDRA FABIOLA ROSSEL TAPIA
SANDRA MARIANA MINAKAWA RAMOS
SANDRA MARITZA HUANCA SOLIZ
SANTIAGO ANDRES QUINTANA FEMAYOR
SARAH CHINELO IGBOKWE
SCHONWALD ADRIANA VANESSA
SERGIO ANTONIO LOPEZ
SERGIO GERONAZZO
SERGIO MANUEL BALLIVIAN CAPRILES
SERGIO RODRIGO NALVARTE DURAN
SILVIA CAROLINA RUIZ MENDIZABAL
SILVIA CONTU
SINDY LOURDES GOMEZ RUBIO
SOFIA GOMEZ ISORNA
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TEODORA PRIBIC
VICTOR ALFREDO VERA PAZ
VICTOR CRISTIAN GONZALEZ SOLORZANO
VICTOR HUGO RAMIREZ LOPEZ
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XIMENA ULCUANGO
YOLIMAR OSORIO NAVA
YSELIS CHAPARRO
YURI VLADIMIR ARCE REATEGUI
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GOIANIRA
ITAITUBA
URUGUAIANA
RIO BRANCO
BARUERI
SAO PAULO
SAO PAULO
CAPIXABA
TARAUACA
VIRGEM DA LAPA
FRANCISCO MORATO
RIO BRANCO
PORTO ALEGRE
PORTO ALEGRE
QUARAI
TAMARANA
RECIFE
MANAUS
BOA VISTA DO RAMOS
SAO GABRIEL DA CACHOEIRA
XAPURI
MAQUINE
PORTO ALEGRE
RIO BRANCO
PADRE PARAISO
ARUJA
CAMPO GRANDE
MANAUS
RIO BRANCO
RIO BRANCO
BELO HORIZONTE
TEIXEIRA DE FREITAS
ITAQUAQUECETUBA
GUARUJA
QUARAI
SAO LUIS
MUTUIPE
DIST. SAN. ESP. IND. MEDIO PURUS - LABREA
RIBEIRAO DAS NEVES
RIBEIRAO DAS NEVES
MARANGUAPE
RECIFE
FAZENDA RIO GRANDE
SAO JOSE DE RIBAMAR
BELO HORIZONTE
SAO JOSE DE RIBAMAR
DUQUE DE CAXIAS
GOIANIRA
DIVINOPOLIS DE GOIAS
SAO SEBASTIAO DO UATUMA
SAO PAULO
CURITIBA
CAMPO GRANDE
INDAIATUBA
PRESIDENTE FIGUEIREDO
MANAUS
SANTA ROSA DO TOCANTINS
TONANTINS
ITAJAI
BOA VISTA
TARAUACA
BELO HORIZONTE
XAPURI
JOAQUIM GOMES
COCALZINHO DE GOIAS
OSASCO
TEIXEIRA DE FREITAS
SAO MIGUEL DO IGUACU
DOM PEDRITO
CARAPICUIBA
BELO HORIZONTE
COLOMBO
BENJAMIN CONSTANT
BELO HORIZONTE
RECIFE
SAO PAULO
RECIFE
RIO BRANCO
PASSOS
MANAUS
RIO BRANCO
PRAIA GRANDE
FEIRA DE SANTANA
URUGUAIANA
SALVADOR
TRINDADE
PELOTAS
BELEM
SALVADOR
GOIANA
BIGUACU
CAMPO LARGO
TRINDADE
SAO PAULO
CAMPO GRANDE
BALNEARIO BARRA DO SUL
RIO BRANCO
LONDRINA
ARAPONGAS
SANTANA
AMATURA
VIANA
CACERES
BELFORD ROXO
PORTO ALEGRE
PINHAIS
DIST. SAN. ESP. IND. ALTO JURUA - CRUZEIRO DO SUL
BOA VISTA DO RAMOS
SAO JOSE DE PIRANHAS
MACAIBA
MARINGA
GUARAPUAVA
BRASILEIA
ALMIRANTE TAMANDARE
BONITO
MADRE DE DEUS
CAETES
COLOMBO
PIRAQUARA
PRESIDENTE FIGUEIREDO
QUEIMADOS
GUARUJA
BARRA
CAMPINAS
SANTANA
GOIANIRA
PINHEIRO
SAO JOSE DE PIRANHAS
SALVADOR
IGUARACI
MARINGA
CARACARAI
OSASCO
MACAIBA
RIO BRANCO
SAO GABRIEL DA CACHOEIRA
TARAUACA
BOA VISTA
SAO BERNARDO DO CAMPO
CEARA-MIRIM
INDAIATUBA
NATAL
ALCANTARA
XAPURI
CAMPINAS
ITAGUAI
CORUMBA
GUARAPUAVA
SETE QUEDAS
DOM PEDRITO
ITAREMA
SAO BORJA
ALTO BOA VISTA
MACAIBA
FRANCISCO MORATO
VALENCA
XANXERE
SAO GABRIEL DA CACHOEIRA
CARAPICUIBA
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MANAUS
SAO PAULO
SAO PAULO
RIO BRANCO
MARECHAL CANDIDO RONDON
PORTO ALEGRE
COLOMBO
HUMAITA
CURITIBA
GARIBALDI
SAO MIGUEL DO IGUACU
SALVADOR
VIAMAO
PRAIA GRANDE
PONTA PORA
PIRAQUARA
RIO BRANCO
CORUMBA
SAO PAULO
SAO JOSE DE RIBAMAR
VIAMAO
BOA VISTA DO RAMOS
CHUI
JIJOCA DE JERICOACOARA
ICO
PELOTAS
VALENCA
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CURITIBA
CURITIBA
PINHAIS
CAMPO GRANDE
SALVADOR
CRUZEIRO DO SUL
LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA
FERRAZ DE VASCONCELOS
CONEGO MARINHO
BLUMENAU
SANTO ANDRE
RECIFE
NOVO HAMBURGO
ARAPIRACA
CARAPICUIBA
SALVADOR
RIO BRANCO
INDAIATUBA
TANHACU
SAO PAULO
FEIRA DE SANTANA
URUGUAIANA
PINHAIS
GUAIRA
ITAREMA
SAO PAULO
CORUMBA
PELOTAS
RIO BRANCO
ITAPARICA
ESTEIO
RECIFE
CRUZEIRO DO SUL
APARECIDA DE GOIANIA
MANAUS
CURITIBA
GUAIRA
LONDRINA
BELFORD ROXO
VESPASIANO
MANAUS
SAO MIGUEL DO IGUACU
PORTO ALEGRE

REVALIDA :KINGSLEY IFY ESTÁ NA RELAÇÃO DOS CANDIDATOS QUE TIVERAM SUA INSCRIÇÃO HOMOLOGADA EM 2012

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INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – Inep
RELAÇÃO DOS CANDIDATOS QUE TIVERAM SUA INSCRIÇÃO HOMOLOGADA
EXAME NACIONAL DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS MÉDICOS expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras
REVALIDA 2012

Veja no site do INEP


UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
FACULDADE DE MEDICINA
PROCESSO DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMA
DE MÉDICO GRADUADO NO EXTERIOR – 2012

RELAÇÃO DOS CANDIDATOS INSCRITOS NA I ETAPA

Veja no site da UFMT


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Psicologia para modificar atitudes de pacientes insatisfeitos que tentam abandonar a moral socialista - "Cuba,Principios de la Ética Médica"

Código de Ética Médica Cubano aprovado pelo PCC

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Ética Médica. 

Na prática médica, existem requisitos para exercer tal profissão com responsabilidade. O desempenho dos "Atos médicos" caracteriza o profissional da Medicina no exercício de sua profissão frente ao paciente (Ética Médica Individual) e a da sociedade (Ética Médica social).


As ações levadas a cabo com base em sua vida privada, não profissional, caem no campo da Ética Geral, a mesma que permite julgar as ações de qualquer indivíduo. O "ato médico", segundo o nosso conceito não relaciona somente o médico a um único paciente, mas também envolve toda uma sociedade através da saúde pública, laboratório de análises clínicas,busca de patologias ou pesquisa biológica, etc.





Legalidade da atividade médica profissional




A relação profissional entre o médico e o paciente , do ponto de vista jurídico, difere de acordo com o sistema sócio-econômico existente. Em Cuba,com um sistema socialista , que garante um dever social consagrado na Lei Básica, a atenção integral à saúde da população através de um sistema único, essa relação profissional é estabelecida principalmente de duas maneiras: entre médico e paciente e entre o médico e o Estado.


Para a primeira , podemos dizer que a questão deontológica transcende especialmente na ética , enquanto no segundo , a relação com o Estado, são as principais questões administrativas , disciplinares e de trabalho .

Sob o capitalismo, esta relação estará sujeita aos princípios que regem essa sociedade e, portanto, há uma ligação científica em relação à função de assistência médica no sentido mais amplo , e uma ligação econômica relacionada com o que o paciente paga e que , em muitos casos , constitui o meio de vida fundamental do médico . Em todas essas situações podem surgir questões de direito que devem ser ventiladas à luz do Direito Médico .


.Requisitos para exercer a profissão médica



O exercício da profissão médica em nosso país é regido pela Lei de Saúde Pública, em seu Capítulo V, sugerindo que o exercício é feito por pessoas que têm um certificado emitido por uma instituição de ensino superior no país;aqueles cidadãos cubanos ou estrangeiros com residência permanente no território nacional,com título não expedido em nosso país, porém estando no país, devem realizar a convalidação com equivalência ou equiparação de seus estudos.
Devem prestar o juramento correspondente , na forma legalmente disponível.
Deve estar inscrito no registro de profissionais de saúde.



Prática privada de medicina


Na pseudo-república a condição serviçal e a generosidade proverbial dos médicos muitas vezes coexistiu com um sentimento individualista , não propício ao desenvolvimento da medicina socialista.Era lógico , então, que ao destruir o sistema capitalista e burguês a revolução socialista , levantasse a questão da prática privada da medicina.


Esta forma de exercício não poderia lutar contra o sistema capitalista ,porque em uma e na outra a essência do individualismo é a mesma. Essa prática livre e privada não deixa de ter suas vantagens em estimular a capacidade profissional como membro fomentador de sucessos econômicos para o médico,e de benefício assistencial para o paciente, e permite que o profissional, para melhor ou para pior , apresente  comportamentos que podem variar desde a mais alta generosidade até ao mais profundo egoísmo . Porém como no socialismo o indivíduo tem de estar sujeito ao interesse social , e a sociedade ao serviço da humanidade, a prática privada da medicina gera um conflito filosófico com o sistema socialista e, na prática e nos métodos com a medicina socialista .


Profunda mudança não precisava ser rápida , e não deveria ser contraproducente ou prejudicial. Pelo contrário, deveria ser feita com cautela e bom senso , como enfaticamente afirmado pelo líder da revolução e primeiro-ministro do Governo , Comandante Fidel Castro, em seu discurso para os passos da Universidade , em 27 de novembro de 1963, afirmando " que a revolução era para ser realista , que os métodos que já tinham desenvolvidos em uma forma de sociedade, sob um sistema, não era portanto correto que nós tentássemos criar um sistema para o qual não estavam preparados . "


Estas declarações foram baseadas no acordo da Assembleia dos estudantes da Faculdade de Ciências Médicas realizada no dia anterior (26 novembro de 1963) , quando a época foi pedido ao Governo Revolucionário que emitisse a proibição legal do exercício profissional com caráter privado, atitude que foi descrita pelo próprio comandante Fidel Castro de " orgulho da nossa revolução e de nossa universidade . "


O Governo Revolucionário promulgou dias depois a Lei solicitada . É a Lei n º 1141, de 11 de Janeiro de 1964, publicada no Diário Oficial no dia 15, na página 365, que versa sobre os graduados nas carreiras de Medicina e Odontologia que a partir da vigência da Lei não poderiam exercer mais a carreira privada, o que foi prontamente aplicado administrativamente pelo Ministério da Saúde Pública .




Pessoal médico e para-médico


O pessoal de saúde é composto por médicos e outros profissionais e técnicos, chamados de pessoal paramédicos, que são necessários e complementam o desenvolvimento da atividade médica.


Dentro do pessoal paramédico se encontram os profissionais que têm formação específica e certificado emitido por um Centro de Ensino Superior no país, e os técnicos que também têm treinamento especial ou certificado emitido por um Instituto Politécnico ou centro de formação técnica da saúde


Os níveis de qualificação


Para o exercício da profissão médica, existem diferentes níveis de qualificação.


Assistência


Médico Geral Básico
Médico Residente
Especialista em 1 grau
Especialista 2 Grau

Categoria principal


Instrutor
Assistente
Professor assistente
Professor titular
Professor de Mérito (categoria especial)


Pesquisa


Aspirante a pesquisador
Pesquisador Agregado
Pesquisador Assistente
Pesquisador titular


Categoria Científica


Doutor em Ciências
Doutor em Ciências Médicas


Especializações


Em Cuba se realiza a especialização através do sistema de residência. O número de especialidades, o período de tempo necessário para cursar cada um, os programas e outros requisitos são determinados pelo Ministério da Saúde Pública. Além disso, há uma regulamentação que exige os itens a serem considerados pelos professores e alunos.


Graus científicos


O Ministério da Educação Superior (MES) estabelece e regula a forma de obtenção de graus científicos no país. Os graduados em Doutor em Medicina podem aspirar, cumprindo os requisitos,estabelecidos, ao grau científico de Doutor em Ciências e ao de Doutor em Ciências Médicas.




Responsabilidade Médica


responsabilidade Civil


O artigo 70.1 do Código Penal responsabiliza criminalmente e também civilmente pelos danos e prejuízos causados ​​pelo delito. O tribunal que conhece o delito declara a responsabilidade civil e sua extinção aplicando as disposições pertinentes da lei civil.


Isso pode acontecer quando na prática médica se prova que, infelizmente , há responsabilidade em casos de morte ou lesão à integridade física em decorrência da lesão produzida  . Nestes casos, o tribunal declara a responsabilidade e determina a forma e o montante da indemnização.


As diretrizes do direito civil são especificadas no artigo 82 º do Código Civil , que dispõe que aquele que causa ilicitamente dano ou prejuízo a outro está obrigado a compensá-lo , e o artigo 83 informa como deve ser compensado.


A Responsabilidade civil também pode ser produzida sem estabelecer um processo penal, tomando como base legal prevista no Código Civil. Isso não acontece com frequência em nosso país .




Receita e administração indevida de drogas


O controle de drogas e medicamentos e substâncias psicotrópicas está regulado em lei de saúde e seu regulamento onde se especifica que as substâncias referidas sujeitas ao controle internacional , incluídas nas listas contidas nos tratados internacionais de que Cuba faça parte, devem ser prescritas pelo profissionais médicos em receituário oficial de drogas com as especificações indicadas para o uso.


Nosso Código Penal pune com pena de prisão (art. 192,1 , a) ao profissional que autorizado a prescrever ou administrar medicamentos , substâncias psicotrópicas ou outras de efeitos semelhantes ,que faça com fins diferentes dos terapêuticos.


O artigo 193 estabelece que qualquer pessoa que viole as medidas de controle estabelecidos por lei para a prescrição de drogas, estupefacientes ou substâncias psicotrópicas ou outros fins semelhantes , é punível com pena de prisão de seis meses a dois anos ou multa de 200-500 quotas , ou ambos.



Negação de auxílio


O médico que, requerido para prestar algum auxílio relacionado com a sua profissão, em caso de urgência e perigo grave para a saúde ou a vida de uma pessoa, abster-se de prestá-lo sem justa causa é punível com multa ou prisão, de acordo com o artigo 146 do nosso Código Penal.





Falsificação de Atestados Médicos


No artigo 254 do Código Penal prevê que o praticante que emita certificado falso de doença ou de lesão com o fim de que alguém indevidamente ,obtenha um direito ou desfrute de um benefício ou se exima do dever de prestar algum serviço público se aplica a multa ou prisão constituindo circunstâncias agravantes ao delito se a infração for cometida por preço ou recompensa material de qualquer espécie.



Suspensão ou inabilitação profissional


Está previsto na lei da saúde e seus regulamentos, em relação ao exercício da profissão médica que o Ministro da Saúde tem poderes para:


A proibição por desqualificação do exercício da medicina.


Interromper ou inabilitar temporariamente ou por tempo indeterminado.


A proibição da prática médica por desqualificação científica e técnica dos profissionais quando estes, por falta do cumprimento do dever de manter-se atualizado no conhecimento de sua especialidade, demonstre, por resultados de avaliações ser incompetente para cumprir as suas funções.


A proibição referida pode ser temporária ou por tempo indeterminado, dependendo da reclassificação que obtenha em sua especialidade.



Estrutura organizacional do Ministério da Saúde Pública


O Ministério da Saúde está organizado em cinco áreas: Assistência Médica Social, Higiene e Epidemiologia, Docência e Ciência e Tecnologia, economia e serviços da indústria farmacêutica, cada um atendido por um vice-ministro. Também um grupo de diretores funcionais e da Escola de Saúde Pública ligados diretamente ao ministro, os institutos de pesquisa e outras unidades de subordinação nacional,as unidades de serviço e Bureau Regulatório.
.


Cadastro Nacional de Profissionais de Saúde


Dentro da área de Economia e Serviços está o Cadastro Nacional de Profissionais de Saúde, que funciona como um único registro a nível nacional onde se assenta e enumera cada graduado ou novo profissional que se junta ao serviço, a partir de informações coletadas e enviam os registros provinciais e Faculdades de Ciências médicas.


Após o registro feito, um cartão é emitido com o número que identificará cada profissional registrado. Como dito acima, a inscrição no registro é um dos pré-requisitos para exercer a profissão no país.




Regras gerais de Hospitais


Pela Resolução n º 230 de 23 de Setembro de 1985, o Ministério da Saúde aprovou o Regulamento Geral dos Hospitais, esclarecendo que a resolução deste regulamento é aplicada em todas as unidades hospitalares no âmbito do Sistema Nacional de Saúde , com exceção de hospitais rurais onde essas unidades hospitalares, devem fazer a sua regulação funcional em um período não superior a 6 meses a partir da sua vigência.


O Regulamento é composto por 18 capítulos , que incluem : Capítulo I, que contém disposições gerais , o segundo refere-se à organização do hospital, o VI Dos poderes e funções de dirigentes e outros trabalhadores que consiste de 10 seções , incluindo deveres na Seção VI e obrigações do estudante de medicina com 26 números que as especificam ;capítulo VII do visitante , o XV das atuações dos médicos-legais ; o XVII das Comissões de Ética Médica e o XVIII das sanções .


Palavra Internacional de Ética Médica


(Aprovada em Londres, 1949. Alterada em Sydney, 1968 e Veneza, 1983)


O médico manterá sempre o mais alto nível de conduta profissional. O médico não permitirá que o exercício livre e independente de seu juízo profissional livre em favor de seus pacientes seja influido por motivos de lucro .


Em qualquer tipo de prática médica , o médico deve procurar prestar seu serviço profissional com competência e independência técnica e moral , com compaixão e respeito pela dignidade do homem. O médico deve tratar honestamente seus pacientes e colegas e é obrigado a denunciar os médicos deficientes em caráter ou competência e aqueles que se dedicam a fraude ou engano . 


Práticas antiéticas são consideradas a seguir:


Publicidade por médicos , a menos que seja permitida pelas leis do país e pelo Código de Ética da Associação Médica Nacional
.
Dar ou receber uma comissão ou outro benefício por envio de um paciente a um colega , ou direcionar o paciente para uma determinada farmácia ou estabelecimento. O médico deve respeitar os direitos dos pacientes , dos colegas e outros profissionais de saúde , e proteger as confidências de seus pacientes.

O médico , ao dar assistência profissional que pode enfraquecer a condição física ou mental do paciente só vai fazê-la se for para o benefício do paciente.


O médico irá agir com muita cautela na divulgação , por meio de canais não profissionais , suas descobertas, novas técnicas ou remédios . O médico deve certificar somente aquilo que ele tenha verificado pessoalmente .

O médico terá sempre presente o dever de preservar a vida humana .
O médico deve ao seu paciente uma total lealdade e todos os recursos da sua ciência. Sempre que um médico veja que alguma exploração ou tratamento superam sua capacidade, deverá solicitar o auxílio de outro médico que possua a habilidade necessária .


O médico irá manter sigilo absoluto sobre tudo o que sabe sobre o seu paciente, mesmo após sua morte. O médico tem a obrigação humanitária de prestar auxílio em caso de urgência , a menos que tenha certeza de que os outros médicos podem e querem fornecer tal ajuda .
O médico irá comportar-se com os seus colegas da mesma forma como gostaria de ser tratado.
O médico não pode atrair para si os pacientes dos colegas.
O médico observará os princípios da Declaração de Genebra adotada pela Associação Médica Mundial.



Bibliografía
Ley No. 41, Ley de Salud Pública de 13 de julio de 1983.
Decreto No. 139, Reglamento de la Ley de Salud de 4 de febrero de 1988.
Ley No. 62, Código Penal de 29 de diciembre de 1987.
Decreto Ley No. 50 Modificativo del Código Penal del 6 de junio de 1994.
Constitución de la República de Cuba, 24 de febrero de 1976.
Parets Gómez, J. La responsabilidad penal del médico. Folleto de consulta para especialistas y residentes de Medicina Legal, pp. 13-14.
Cañizares Abeledo, F. Error Médico. Conferencia impartida en el IML el 5 de noviembre de 1985.
Cañizares Abeledo, F., Abeledo Concepción, M. Y Parets Gómez, Fundamentos teóricos del Derecho médico. Folleto de consulta para especialistas y residentes en Medicina Legal. Pp. 4-5.
Decreto Ley 113 Sobre la disciplina de los Centros asistenciales del Sistema Nacional de Salud de fecha 6 de junio de 1989.
Lancís y Sánchez, F. Lecciones de Medicina Legal. La Habana, Impresora Universitaria “Adres Voisin”, 1979.
Gisbert Clabuig, J. A. Medicina Legal y Toxicología. Valencia; Fundación García Muñoz Sección Saber, 1983.
Ley 1251, Ley de Procedimiento Penal de 25 de junio de 1973.
Reglamento General de Hospitales. Resolución Ministerial No. 230 del Ministerio de Salud Pública de 23 de septiembre de 1985.
Fuentes
Entrevista a: Dr. Francisco Ponce Zerquera y Dra. Mayda Abeledo Concepción
Justicia médica
Monografías

FONTE:GOV CUBA

Alerta sanitário por surto de cólera em Cumanayagua (cuba)

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Esta semana, o alarme começou na cidade de Cienfuegos Cumanayagua, ante o surgimento de um grande surto de cólera. Este é o segundo na província até agora neste ano. 


Até 10 horas do dia 21 de novembro, 64 casos de cólera foram confirmados pelo teste rápido- uma morte, e um número indeterminado em estado crítico, e mais de uma centena de afetados por diarreia profusa aguardam o resultado do testes realizados. 

O falecido se chama Luis Morales, viveu em Orlando Gomez,edifício 4 apartamento 9. De acordo com parentes, antes de contrair cólera, Morales estava sofrendo de uma condição deplorável de saúde.


A crise sanitária motivou a visita de altos funcionários do Ministério da Saúde. Da mesma forma, levou à mobilização de funcionários do governo em vários níveis, líderes empresariais, profissionais de saúde e da concentração de recursos logísticos da província para as áreas mais atingidas. 


À procura de um culpado 
Cumanayagua-Cienfuegos-Cuba


Longe de reconhecer a culpa pela rápida expansão que tomou a epidemia, o governo preferiu encontrar um bode expiatório, espalhando entre a população o rumor de que o contágio é devido à sabotagem implementada por "inimigos do sistema ". De acordo com esta versão, os inimigos da revolução poluíram uma planta de bombeamento de água em um setor de Cumanayagua,com a bactéria Vibrio cholerae . 


O boato tomou conta com a presença militar nesses lugares. 


A população reage 


Enquanto alguns estão satisfeitos com a forma que a crise tem sido tratada, outros estão indignados com as sugestões oferecidas pelo rádio, particularmente as relacionadas com a venda do desinfetante, pois o galão de Legia tem um custo de 25,00 cup o copo, o equivalente a Três Dias do salário médio. Não são poucos os pensionistas cujos pagamentos mensais são cerca de 150 cup e eles relataram que fica muito pesado comprar e pediram para o governo reduzir o preço. 


Durante uma reunião efetuada no Parque Central do Município, onde participaram representantes do partido e do governo,foi sugerido que o desinfetante seja adquirido por duas ou três famílias. 


As medidas tomadas até agora 


Brigadas de saúde, acompanhadas por carros com alto-falantes , percorriam as ruas e avenidas, informando ao público sobre as medidas sanitárias a serem aplicadas, ou seja, a compra de hipoclorito na rede de farmácias e desinfetantes nas lojas que vendem produtos do estado. 


Os caminhões-tanque que abastecem áreas afetadas- são polvilhados cal, esgotos e bueiros. Várias escolas foram fechadas, uma delas é a de economia Carlos Fonseca Amador. Para aquelas que ainda não fecharam, os pais estão tomando a iniciativa: optando por não enviar seus filhos para as escolas até que o problema seja corrigido. 


Neste momento ninguém se atreve a prever o tempo que levará para eliminar a epidemia, já que está longe de ser controlada. A infecção se espalha rapidamente.
Alarma sanitaria por cólera en Cumanayagua

Nigeriano acusado de exercício ilegal da medicina e de cometer homicídio é apresentado na SSP

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 Kingsley Ify Umeilechukwu.
Foi apresentado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado o nigeriano de 31 anos de idade preso no hospital municipal de Bacuri, no exercício ilegal da profissão de medicina. A morte de uma criança motivou as denúncias que chegaram até o Conselho Regional. 
http://www.sistemadifusora.com.br/

Programa Mais Professores ? : Mercosul apoia modelo Cubano para a alfabetização Bolivariana na região

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Países do Mercado Comum do Sul (Mercosul) manifestaram apoio a um plano de alfabetização proposto para a região pela Venezuela , na XLV Assembleia de Ministros da Educação do países do bloco , que teve lugar sexta-feira em Caracas.

Yo, sí puedo ( "Sim, eu posso") é um método educacional para alfabetização de adultos desenvolvido pela educadora cubana Leonela Relys. O método foi concebido, com um caráter internacionalista, podendo ser usado em diferentes realidades sociais e linguísticas. 

O encontro foi organizado pela ministra venezuelana da Educação, Maryann Hanson, acompanhada por funcionários do Ministério do Ensino Superior, juntamente com representantes de outros países do bloco - Argentina , Brasil, Paraguai , Uruguai e três associados - Bolívia , Chile e Colômbia.

Hanson observou que a Venezuela considera necessário articular esforços conjuntos e comuns que permitam alfabetização das populações nos países da sub-região " , assumindo que todas estas nações já estão fazendo um esforço importantíssimo para incluir todas as crianças e adolescentes em seus sistemas de ensino . "


Ela explicou como foi evoluindo a cada ano, o processo de alfabetização na Venezuela , que em 2005 foi declarada pela Unesco um território livre de analfabetismo . Através da Missão Robinsonfoi alcançada a alfabetização de um milhão 767 mil e 598 pessoas. No país existem atualmente menos de 4% de analfabetos .

Ela expôs que há progresso moderado nos níveis de alfabetização na América Latina. Em 1990 , a taxa de alfabetização de adultos de 15 anos era de 86% e em 2008 atingiu 92%.


"Nós propomos estabelecer em países onde seja necessário como prioridade as políticas educativas dos governos a implementação de programas de alfabetização que atendam a diversidade sócio- cultural e as realidades econômicas de cada nação ", disse Hanson.


O respaldo pleno a está proposta produzem sinais que nos mostram que um país sem analfabetismo é uma nação cujos habitantes terão uma melhor qualidade de vida, mais oportunidades e mais empregos  .


Colômbia afirmou que têm sido feitos esforços para alfabetizar e ainda possuem uma taxa de analfabetismo de 5,8 , ou seja , mais de um milhão e 800 mil habitantes, que estão na sua maioria em áreas rurais remotas .


Na Bolívia, as organizações indígenas estão comprometidas com a tarefa de reconstruir a sua própria língua . Portanto, para esta nação o processo de alfabetização deve envolver não só o castelhano , mas em diferentes idiomas ,e por esse motivo é que está trabalhando o Vice-Ministério de Educação Alternativa e Especial Boliviano , através do método Sim,eu posso (Yo sí puedo) , com colaboração de Cuba.


Dessa maneira, no Estado Plurinacional serão fundados os institutos de cada língua e cultura por cada povo, que serão os responsáveis ​​pela padronização de cada idioma e com essa base começarão outro processo de alfabetização dentro da mesma linha discutida no Mercosul .


A ministra Hanson reafirmou que dentro da proposta de alfabetização para o Mercosul se faz ênfase no respeito à interculturalidade bilíngüe .

FONTE: SITE DO " PRESIDENTE " DA VENEZUELA NICOLÁS MADURO
Mercosur respalda propuesta de Venezuela para alfabetización en la región

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA : Comissão aponta situação caótica nos hospitais do país

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Entidades médicas, parlamentares e membros do MP, OAB e CNJ apresentam relatório sobre a situação de oito grandes hospitais de emergências 

Pacientes internados em macas pelos corredores ou em colchões sobre o chão e casos que se assemelham aos de uma enfermaria de guerra. Este é o panorama dos principais hospitais públicos de urgência e emergência visitados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), numa ação desenvolvida com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM/CD). O relatório preliminar das visitas foi apresentado durante o seminário “O Caos no Atendimento de Urgência e Emergência no Brasil”, realizado nesta terça-feira (26), no Congresso Nacional. O encontro reuniu autoridades, parlamentares e representantes da sociedade para discussões sobre as causas e possíveis soluções para os problemas do setor. 

Durante o evento, o 2º vice-presidente do CFM e coordenador da Comissão Nacional Pró-SUS, Aloísio Tibiriçá Miranda, lembrou que a Portaria nº 2.048/2002, do Ministério da Saúde, aprovou o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência e que, desde então, inúmeras outras normas foram editadas a fim de organizar e reorganizar a rede. “O problema é que a maior parte das iniquidades detectadas persiste, de modo que pouco haveria a acrescentar ao arcabouço legal, a não ser na indicação de que estas regras sejam implantadas com o devido senso de urgência”, declarou Tibiriçá. 

Para ele, é preciso que o Executivo Federal acate imediatamente as recomendações elencadas no relatório parcial, não apenas no que diz respeito à infraestrutura e financiamento, mas, principalmente aquelas relacionadas à remuneração dos prestadores de serviços e valorização dos profissionais. “É preciso enfrentar a questão de recursos humanos para emergências, promovendo a formação adequada em programas específicos de residência médica e a criação de planos de carreira no Sistema Único de Saúde (SUS), além de privilegiar o concurso público e a contratação pelo regime estatutário, garantindo os adicionais de insalubridade aos profissionais que atuam nas urgências”, citou Tibiriçá, ao resgatar as recomendações do Grupo.

As informações coletadas relatam a situação de oito hospitais de urgências médicas do SUS: Arthur Ribeiro de Saboya em São Paulo (SP), Souza Aguiar no Rio de Janeiro (RJ); Hospital Geral Roberto Santos em Salvador (BA); Pronto Socorro João Paulo II em Porto Velho (RO); Pronto Socorro Municipal Mario Pinotti em Belém (PA); Hospital de Base em Brasília (DF); Hospital Nossa Senhora da Conceição em Porto Alegre (RS); e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande (MT). As visitas contaram com o apoio de Conselhos e Sindicatos de profissionais da saúde, Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil, que selecionaram os hospitais visitados a partir do consenso entre as os membros do GT.

RECOMENDAÇÕES – Após o seminário, a Comissão recomendará ao Executivo Federal que, dentre outras providências, adote efetivamente a Política Nacional de Atenção às Urgências, ampliando a participação no financiamento do SUS; amplie a abrangência do programa ‘SOS Emergência’, para incluir todos os serviços públicos do país; e fortaleça os sistemas de referência e contra-referência e a informatização dos serviços, para que estes se dediquem aos casos realmente urgentes. 

A CDHM deve ainda requisitar ao Tribunal de Contas da União (TCU) que realize auditorias nos serviços de urgência de todo o país. Em paralelo, a Comissão deverá apoiar a tramitação de proposições que buscam modificar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – para permitir a contratação de mais profissionais da saúde –, além daquelas que buscam a criação de planos de carreira no serviço público de saúde e que ampliem a participação da União no financiamento do setor.

GARGALOS DO SUS – Mauro Ribeiro, conselheiro do CFM pelo estado de Mato Grosso do Sul e coordenador da Câmara Técnica de Urgência e Emergência, acompanhou de perto os trabalhos do Grupo de Trabalho e relata que muitos dos problemas encontrados devem-se a questões estruturais, ainda não adequadamente resolvidas pelo SUS. “São problemas que estão ferindo a dignidade e os direitos dos cidadãos brasileiros, previstos na Constituição Federal”, disse. 

De acordo com o relatório preliminar do GT, os serviços de urgência e emergência enfrentam um duplo gargalo, sendo o primeiro deles o congestionado atendimento e o desconforto na porta de entrada dos serviços. Para esse gargalo, segundo o documento, também contribui a excessiva centralização do atendimento de emergência em poucos serviços, em relação ao tamanho da população e da área territorial de cobertura. Esses mesmos elementos também estão envolvidos no segundo gargalo, que, segundo a Comissão, é a dificuldade em dar solução aos casos de usuários que conseguem ser atendidos. “O resultado é que se gera uma ‘fila’ também para sair do serviço, retroalimentando a situação de carência, pois novos usuários, em princípio, não poderiam ser admitidos até que os outros tivessem seus casos resolvidos”, destaca o documento. 

FINANCIAMENTO – O subfinanciamento do setor foi apontado pelo Grupo como “a expressão maior da falta de prioridade” dada ao setor, o que obriga as políticas específicas a se adaptarem aos recursos que são disponibilizados. Para expor esse quadro, o GT recorreu a uma recente análise do CFM que, com base em dados do próprio governo, observou que o Ministério da Saúde deixou de aplicar quase R$ 94 bilhões no SUS ao longo dos últimos 12 anos. Ao relacionar o total pago pelo Ministério da Saúde com o PIB, o Conselho verificou que, nesse período, a proporção de gasto desse ministério, praticamente, não ultrapassa 1,9%. 

Além disso, o relatório dá conta de que o subfinanciamento do sistema tem sido agravado pelo baixo nível de ressarcimento que planos de saúde tem realizado ao SUS em razão dos atendimentos que deveria oferecer, mas que são realizados pela rede pública. “É preciso considerar que aproximadamente 25% dos atendimentos nas urgências envolveriam usuários de planos de saúde. Essa situação também se agrava pelo baixo nível de execução orçamentária federal em ações de grande relevância para o SUS e para a assistência às urgências e emergências”, conclui.

Assessoria de Imprensa
Conselhor Federal de Medicina
(61) 3445-5940

Mais que tortura e dor, virou memória: Alexystaine

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Quando o grito se une a outros tantos, na acústica ampliada da história, mais que tortura e dor, vira memória!

É assim que tenho Alexystaine em mim, vivo, simbolizando a necessidade de persistir no caminho das lutas justas.

Ele que foi tão intenso em sofrer e em ser feliz, deixou o exemplo da finitude corporal muito aquém da representação
simbólica e espiritual.

Saudades não significam ausência de glórias!

Pois tendo abrigado no corpo a sanha violenta do algoz, ele permanece na história!

Será memória de luta em favor da vida.

Será denúncia de crime anunciado, omissão, corporativismo e impunidade.

Somos filho e mãe, entrelaçados na certeza de que a justiça pede clamor, denúncia e capacidade de transcender
a morte!

Somos grito de Vida!


ANA CLÁUDIA LAURINDO
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